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Como entrar no Metaverso: possibilidades do novo mundo virtual

Como entrar no metaverso é um dos termos mais pesquisados em 2021 e 2022. E, se esse burburinho tecnológico não chegou até você, pode ter certeza que vai chegar. E logo.

Esse novo mundo tecnológico está começando a ser povoado e promete infinitas possibilidades, seja qual for seu objetivo ao entrar nele. Por trás dessa tecnologia, que promete se infiltrar na vida de todos nós, estão as grandes corporações do setor e do chamado Vale do Silício, como Facebook/Meta e Microsoft.

O metaverso também está diretamente ligado a outros termos tecnológicos que estão cada vez mais presentes como blockchain, NFTs, Criptomoeda, entre outros. Ou seja, esse mundo parece ter vindo para juntar todas as tecnologias e há muito a se descobrir sobre ele.

Vamos te ajudar nisso! Continue a leitura e descubra como entrar no metaverso e algumas possibilidades que esse mundo promete.   

Para começar, o que é o Metaverso?

Essa é uma pergunta difícil de responder porque o metaverso ainda está em construção e o que existe até o momento são alguns testes.

Mas, o que se sabe até agora é que o metaverso é um espaço virtual compartilhado que é hiper-realista, imersivo e extremamente interativo graças ao uso da tecnologia de realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR).

Pode haver vários mundos virtuais dentro de um metaverso. Neles, as pessoas podem se envolver em uma ampla gama de atividades que são resultado de uma mistura entre o físico e o digital.

Em vez de ficar olhando para uma tela como você faz agora, no metaverso você poderá vivenciar todas as suas experiências online, como fazer compras, encontrar amigos e familiares, ir a um show e trabalhar.

O termo metaverso existe desde 1992 no romance distópico ‘Snow Crash’. E também há algumas meta referências na cultura pop como Matrix e Ready Player One.  Ou seja, a essência do conceito não é tão estranha assim.

Segue alguns dos recursos que definem um metaverso:

ACESSÍVEL

Como um espaço virtual 3D, o metaverso elimina todos os tipos de barreiras, físicas ou não. Não há limites para quantas pessoas podem usá-lo ao mesmo tempo, tipos de atividades que podem ocorrer, indústrias que podem entrar, etc.

CONTÍNUO

Um metaverso não pode ser desconectado, reinicializado ou redefinido. Os usuários podem ingressar  a qualquer momento, de qualquer lugar do mundo e sempre com continuidade em sua experiência.

DESCENTRALIZADO

O metaverso não pertence a uma corporação ou a uma única plataforma, mas a todos os seus usuários, que também podem controlar seus dados privados. A tecnologia Blockchain é uma grande parte disso porque garante que todas as transações em um mundo virtual sejam públicas, rastreáveis e seguras.

IMERSIVO

Seja usando um fone VR, óculos AR ou apenas smartphone, você poderá entrar em um nível elevado de imersão e interatividade, onde todos os sentidos estão envolvidos. Enquanto espaço altamente realista, o metaverso terá a capacidade de se adaptar aos seus usuários, que podem influenciar diretamente seus ambientes, objetos, cores, iluminação e muito mais.

ECONOMIAS VIRTUAIS

Usuários do Metaverso podem se envolver em economias virtuais descentralizadas alimentadas por criptomoedas. Isso inclui mercados onde os usuários podem comprar, vender e trocar ativos digitais como: avatares, roupas virtuais, NFTs, ingressos para eventos,etc.

EXPERIÊNCIAS SOCIAIS

O centro do metaverso são seus usuários. Cada participante de um mundo virtual participa de “co-experiências” e ajuda a co-criar o futuro do metaverso por meio de conteúdo gerado pelo usuário, de criações virtuais a histórias pessoais e interações com avatares orientados por IA.

Experiências semelhantes ao metaverso já existiam antes do rebranding Meta do Facebook. Interações anteriores podem ser encontradas em jogos como Second Life e The Sims.

Como entrar no metaverso?

Para começar, você precisa de hardware. A boa notícia é que você não precisa sair e comprar equipamentos de alta tecnologia que custaria um bom dinheiro.

Seu smartphone é suficiente para entrar em um metaverso e há muitos meta recursos que estão disponíveis no aplicativo móvel do Sensorium Galaxy, por exemplo. Claro que, com bem menos imersão, que é realmente o que torna tudo tão espetacular.

Um celular basta para uma prévia, mas para a experiência completa, você pode considerar comprar um fone de ouvido VR ou, se estiver disposto a ir além, um par de óculos inteligentes AR.

A ideia de escolher um fone VR é que você fique totalmente imerso no metaverso e seja capaz de obter uma sensação real de presença. Dependendo do fone de ouvido que você possui, você também poderá se comunicar com outras pessoas através do avatar escolhido.

Metaverso e a nova economia

Por enquanto, jogos e entretenimento estão na vanguarda da corrida, pois possuem as infra estruturas mais desenvolvidas que podem ser adotadas em um mundo virtual e evoluir dentro dele.

Um fator que contribui para isso são suas economias virtuais. Plataformas de jogos conquistaram extremo sucesso, não apenas pela oferta de entretenimento, mas também por seus mercados, onde usuários podem comprar, vender ou trocar itens em troca de tokens nativos.

Todos esses espaços digitais contam com uma economia virtual promissora para criar novos ativos (como NFTs), experiências e atividades, o que ajudou a estabelecer o modelo para a economia do metaverso.

As moedas baseadas em blockchain permitem que todos os ativos dentro do metaverso sejam criados, trocados, compartilhados e rastreados de maneira fácil e segura, potencialmente permitindo que os itens sejam movidos sem problemas por seus usuários entre mundos ou destinos meta.

Contudo, ao contrário de jogar um jogo em que todos os ativos da plataforma são de propriedade de um desenvolvedor, no metaverso os usuários são os únicos proprietários de toda a sua experiência.

Isso inclui empreendimentos criativos, como peças de arte, coreografias de música e dança. Em metaversos como Sensorium Galaxy, estes itens podem ser cunhados como NFTs e vendidos, em um ambiente perfeitamente seguro.

Algumas estimativas mostram que a oportunidade de receita anual de metaversos pode valer até US$ 1 trilhão, em segmentos como publicidade, eventos digitais e comércio eletrônico. Ou seja, é um mercado extremamente promissor para acompanhar.

Veja algumas tendências já em experimentação:

Corporativo: Trabalhar online já é uma realidade para muitos. O metaverso seria apenas uma continuação disso. Facebook e Microsoft, por exemplo, já tem experimentado  enviar seus trabalhadores para o metaverso.

Jogos: É divertido, você pode fazer novos amigos e ganhar dinheiro. É por isso que jogos como Axie Infinity , Sandbox e Decentraland estão na vanguarda da corrida do metaverso. Com uma rede social forte e uma economia descentralizada, esses são os tipos de plataformas que provavelmente atrairão mais usuários para o metaverso.

Entretenimento: Desde socializar com usuários reais e fazer amizade com avatares orientados por IA até assistir shows virtuais dos seus artistas favoritos, o metaverso promete elevar o entretenimento a um novo nível. Sensorium Galaxy é um desses metaversos. Construído em colaboração com alguns dos principais artistas do mundo, ele tem uma vasta oferta musical. Além do mundo dedicado à música, o Sensorium Galaxy também incluirá hubs de conteúdo adicionais, como um mundo para práticas de meditação, por exemplo.

Imóveis: Comprar um terreno virtual, poderá torná-lo muito rico. A Decentraland, por exemplo, quebrou um recorde do metaverso depois que uma ‘propriedade virtual’ foi vendida por US$ 2,4 milhões. E há muito mais para comprar em metaversos. Você poderá encontrar não apenas terrenos, mas também casas ou até iates, para quem gosta de opções imobiliárias mais exóticas.

Contudo, quando se trata do metaverso, você provavelmente encontrará o que quiser, não importa o seu campo de interesse. Com tantos players nessa mistura, a imaginação é o único limite para as possibilidades dos mundos virtuais.

Um metaverso como vem se propondo pode levar alguns anos. Ainda há muitos obstáculos técnicos a serem superados. No entanto, com tecnologias como 5G sendo implantadas este processo certamente será acelerado.

Se você deseja saber mais sobre como entrar no metaverso e investir nessa tecnologia ou outras estratégias de negócios, entre em contato com o time de especialistas Booming.

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Negócios Startups

Como aumentar o Ticket Médio do seu negócio? Confira essas 7 dicas!

O valor médio por pedido é uma das principais métricas de vendas em qualquer tipo de negócio. Você sabe como aumentar seu Ticket Médio

O Ticket médio é muito usado para calcular o valor médio gasto pelos clientes em um determinado período. É de extrema importância para entender o aumento ou diminuição da receita e ajudar a medir e direcionar os esforços e investimentos realizados pela empresa.

Ou seja, esse dado pode fazer toda a diferença no sucesso da sua startup, pois ajuda você a entender o comportamento do consumidor, as variações de receita, medir o desempenho das ações e saber se estão gerando o resultado esperado.

A seguir, explicamos o que é essa métrica, por que ela é importante e apresentamos dicas de como aumentar o ticket médio.

O que é Ticket Médio?

Primeiramente precisamos entender o que é. O Ticket Médio é uma das principais métricas de vendas para e-commerce e outras startups. É usado para determinar o valor médio gasto pelos clientes da sua empresa em um determinado período.

Também pode ser usado para calcular o valor médio de cada pedido.

Quanto maior esse valor, mais os clientes estão gastando no negócio e vice-versa. Portanto, essa métrica é extremamente relevante para entender o aumento ou diminuição da receita e ajuda a mensurar e direcionar os esforços e investimentos realizados nas áreas de vendas , marketing e customer success .

Por que esse dado é importante

Descobrir o ticket médio da sua startup é importante, por diversos motivos. Os principais são:

  • Melhora o entendimento sobre o comportamento do consumidor;
  • Demonstra se os investimentos estão dando o retorno esperado;
  • Identifica variações sazonais e oportunidades;
  • Ajuda a se preparar para períodos de baixa ;
  • Facilita o planejamento de ações estratégicas.

Analisando o ticket médio do seu negócio, é possível entender o comportamento de seus clientes e se os investimentos realizados em aquisição e retenção estão trazendo o retorno esperado.

Ou seja, é possível avaliar se as ações de marketing, vendas e customer success estão sendo eficazes ou se precisam de algum ajuste.

Por exemplo: se sua análise diferencia o ticket médio de homens e mulheres, jovens e adultos, entre outras características, fica mais fácil saber quem consome mais e em qual público você deve focar.

Ao analisar o ticket médio, você também pode identificar flutuações sazonais . Por exemplo, seus clientes compram mais seu produto no inverno ou no verão?

Ao reconhecer essas variações, também é possível se preparar melhor para os momentos de baixa e, ao mesmo tempo, pensar em ações estratégicas para manter o valor do ticket médio sempre alto, independente da época do ano.

Com essas informações,dá para apostar em ações para aumentar o ticket médio, ou seja, aumentar a receita através dos mesmos clientes. Isso é mais barato e assertivo do que atrair novos clientes.

Como calcular o ticket médio?

Primeiramente, para calcular o ticket médio da sua startup, defina bem o período de análise e o que será avaliado.

Você pode calcular o ticket médio por cliente ou por pedido, considerando que um mesmo cliente pode realizar mais de uma compra em sua loja em um determinado período, por exemplo.

Ticket médio por cliente

Para descobrir a média de quanto cada cliente gasta, basta dividir a receita das vendas pelo número de clientes para os quais você vendeu no período que deseja calcular (dias, semanas, meses, ano).

Assim, temos a seguinte fórmula:

Ticket médio = Receita de vendas / Número de clientes que compraram nesse período

Exemplo: uma empresa ganhou R$ 20 mil atendendo 50 clientes, isso significa que nesse período calculado o ticket médio por cliente foi de R$ 400,00.

Ticket médio por pedido

Para calcular o valor médio de cada pedido, basta dividir a receita em vendas pelo número de pedidos realizados naquele período (dias, semanas, meses, ano).

Ticket médio = Receita de vendas / Número de pedidos nesse período

Do mesmo modo, é importante que essa métrica seja analisada com alguma regularidade. Em geral, recomenda-se avaliá-la mensalmente ou, no máximo, de 3 em 3 meses, por exemplo.

Para saber se seu ticket médio está bom, algumas práticas são:

  • Revisar seu histórico de ticket médio
  • Comparar com outras empresas do seu segmento
  • Verificar outras métricas como ROI (retorno do investimento), ROAS (retorno do investimento em publicidade ) e CAC (custo de aquisição do cliente).

Como aumentar o valor do ticket médio?

Criar estratégias para aumentar o valor do ticket médio é uma maneira de gerar lucro com menos investimento e mais assertividade do que se você tivesse que tentar atrair novos clientes do zero.

Mas, afinal, como aumentar o valor do ticket médio?

Confira essas 7 dicas:

1) Mire o público certo

Uma das principais maneiras de crescer seu ticket médio é focar seus esforços para atrair e reter o público certo, ou seja, um público mais qualificado e mais próximo do seu perfil de cliente ideal (PCI) .

2) Diversifique produtos

Diversificar seus produtos também pode ser uma ótima estratégia de como aumentar seu ticket médio, afinal, o cliente que entra na sua loja para comprar um produto pode aproveitar e comprar outro que também deseja. Além disso,  se você não tiver um dos produtos, ele terá que ir ao concorrente.

3) Invista em cross selling e up selling

Invista em técnicas de cross selling e up selling, que estimulam a compra cruzada e a compra de itens com preços mais altos, respectivamente.

Uma forma de fazer isso é por meio de janelas de recomendação, como “Compre junto” e “Produtos semelhantes”.

4) Promova combos

Nesse ínterim, outra forma de incentivar a compra de mais de um produto e aumentar o ticket médio é divulgar a venda de combos de produtos, seja em anúncios pagos ou no próprio site.

5) Ofereça frete grátis

Oferecer brindes ou frete grátis para compras acima de um determinado valor também é uma forma muito eficiente de estimular o aumento do ticket médio, pois o cliente pode aumentar o pedido para aproveitar a oportunidade. Além disso, as pessoas preferem pagar mais por um item do que pagar pelo frete

6) Crie um programa de pontos ou cashback

Além de incentivar o cliente a comprar mais, esse tipo de ação também ajuda a atrair novos consumidores, já que os clientes costumam indicar empresas que oferecem essas vantagens,  ainda mais se também ganham pontos com isso!

7) Facilite o pagamento

A facilidade de pagamento em compras maiores pode incentivar os clientes a comprarem mais itens em sua loja porque muitas pessoas preferem gastar mais se puderem parcelar em mais vezes, reduzindo assim o valor pago em parcelas mensais.

Outras dicas rápidas:

●       Faça promoções com contagem de tempo;
●       Estimule sua equipe de vendas com desafios semanais e mensais;
●       Treine sua equipe de vendas para proporcionar ótimas experiências aos clientes;
●       Faça pleno uso do processo de checkout para vender complementos;
●       Crie um programa de fidelidade.

O ticket médio, assim como CAC, taxa de conversão, ROI, entre outros indicadores, podem fazer toda a diferença na sua startup. Se você ainda não acompanha essa importante métrica, e hora de começar. 

Portanto, se você deseja saber mais sobre como aumentar o ticket médio e outras estratégias de negócios, entre em contato com o time de especialistas Booming.

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Negócios

Investimento em Plataformas Digitais: Como funciona

O Investimento em Plataformas Digitais são um modelo de negócios, que formam uma rede de relacionamentos através da conexão entre os diversos agentes do mercado.

Primeiramente, precisamos entender que atualmente existem plataformas digitais que atuam nos mais diversos segmentos, a exemplo do transporte, setor imobiliário, saúde, entre outros. Nesse campo digital, um modelo que vem crescendo de forma bastante significativa são as Plataformas de Investimentos.

Esse ambiente contribui para unir startups,, principalmente as iniciantes, e investidores que visam capturar oportunidades de negócios.

Continue com a gente. assim irá descubrir mais sobre o investimento em plataformas digitais, uma opção que pode trazer excelentes resultados.

O que são Plataformas Digitais para Investimentos?

As plataformas de Investimentos são ambientes online que visam oferecer diferentes tipos de oportunidades para investidores.

Existem diferentes tipos de Plataformas Digitais destinadas a investidores, confira as principais:

Plataformas de Investimentos 

A Plataforma de Investimentos é um ambiente digital, porque na maioria das vezes, disponibilizada aos clientes de corretoras de valores ou bancos. Esse ambiente permite que os investidores tenham acesso a uma grande variedade de produtos, tais como:

●     Renda fixa
●     Tesouro Direto
●     Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra de Crédito Agronegócio (LCA)
●     Letra de Câmbio (LC)
●     Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI)  e Certificada de Recebíveis do Agronegócio (CRA)
●     Renda variável
●     Ações
●     Opções
●     Exchange Traded Fund (ETF)
●     Commodities

Geralmente, as plataformas de investimentos oferecem alguns serviços extras para os investidores. Como por exemplo: informações sobre os investimentos, análise de mercado, notícias, dados sobre a Bolsa de Valores, entre outros.

Plataformas de Empréstimos entre Pessoas

Outro tipo de Plataforma Digital de Investimentos são as Plataformas de Empréstimos entre Pessoas. Nesse tipo de ambiente, os investidores podem emprestar dinheiro para empresas, ou startups promissoras.

Esse tipo de empréstimo é regulamentado pela Resolução nº 4.656, de 26 de abril de 2018, do Banco Central.

Normalmente, a plataforma de empréstimo realiza uma análise de risco do empréstimo e calcula os juros a serem pagos e os investidores arcam com os riscos da operação. Quanto maior o risco, maior os juros, ou seja, o retorno do investimento.

Funciona assim:

  1. Quando uma empresa  necessita de um empréstimo, a plataforma divulga a oportunidade de investimento por meio de uma espécie de vitrine, na qual os possíveis investidores aplicam algum capital;
  2. No momento que a empresa arrecada todo o dinheiro que necessita, a rodada é finalizada e começa a contar o tempo de carência e devolução do empréstimo com os juros, conforme definido previamente.

São exemplos desse tipo de plataforma:

Plataformas Equity Crowdfunding

Assim também tem crescido bastante as opções de ambientes online que são específicos para investimentos em startups iniciantes ou em expansão, as chamadas Plataformas de Equity Crowdfunding.

Nesse tipo de plataforma, investidores aportam fundos em uma startup e recebem uma parte dela.

Esse retorno pode ser feito de duas maneiras: 

  • Na forma de participação societária (equity) ou
  • Conversão em participação societária (equity) de Títulos de dívida da startup investida.

Os investimentos em plataformas digitais de crowdfunding são regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários, por meio da Regra Instrução Normativa CVM 588, lançada em julho de 2017.

Essa norma regula o que pode e o que deve ser feito pelas plataformas para resguardar os investidores e as startups envolvidas no processo de captação de recursos.

Descubra a diferença entre o processo de divulgação das startups em uma Plataforma de Equity Crowdfunding e o de uma plataforma de empréstimos.

O que difere nesse caso, é que não há uma classificação de risco. Isso  porque,  prever se uma startup vai crescer é muito mais complicado do que se uma empresa vai ter condições de pagar um empréstimo.

Ou seja, quem investe nessa modalidade depende muito mais de um conhecimento sobre o funcionamento do mercado e de um feeling sobre o que pode ser promissor e, consequentemente, dar altos retornos. Também é uma boa idéia contar com uma consultoria especializada.

Como escolher os melhores investimentos em Plataformas Digitais?

Pontos gerais a serem avaliados na maior parte dos investimentos em plataformas: A rentabilidade, os riscos envolvidos e o prazo de retorno dos investimentos (investimentos de longo prazo ou curto prazo).

No empréstimo entre pessoas é importante avaliar a liquidez da empresa, ou seja sua capacidade de pagar pelo investimento.

Já no caso de investimento em equity, o importante é avaliar se a empresa é escalável, ou seja, se tem potencial de crescimento usando os mesmos ou um pouco mais de recursos.

Independemente se você pretende investir por meio de plataformas de investimentos, empréstimos entre pessoas ou Equity Crowdfunding, outros pontos importantes devem ser observados:

Segurança

A segurança quanto ao investimento se dá tanto em relação ao retorno favorável do capital investido quanto à própria segurança da aplicação. Nesse sentido, ao optar por uma plataforma digital é preciso verificar se a corretora possui certificados de segurança que garantem a proteção dos dados.

Vale lembrar que o sigilo de todos os dados é uma condição protegida por lei, principalmente dados financeiros.

Pois, um dos principais protocolos de segurança que garante essa segurança nas operações e que pode ser facilmente observado nas plataformas é o cadeado, localizado em fácil visualização dos usuários.

Os custos e taxas operacionais

Custos e taxas são fatores fundamentais a serem observados ao se escolher uma plataforma digital. E se for uma plataforma de investimentos as condições costumam ser reduzidas. Assim, em alguns casos, os clientes podem ser até isentos delas.

Seu perfil do investidor

Definimos esse perfil pela forma como se lida com a aplicação de dinheiro. Isso inclui um conjunto de análises dos investimentos, principalmente, quanto ao risco envolvido e a disposição para encarar esses riscos.

Esse perfil irá orientar as decisões do investidor como, por exemplo, a carteira mais adequada, no caso das plataformas de investimento.

Sua clareza quanto aos investimentos

Sendo você um iniciante no mundo dos investimentos, o ideal é contar com a orientação adequada porque irá evitar a perda de recursos.

Muitas vezes, investidores iniciantes realizam pesquisas superficiais e acabam optando por investimentos somente porque estão em alta e desconsideram questões importantes, como por exemplo, seu perfil de investidor.

Nesse sentido, o ideal é contar com uma consultoria especializada e assim garantir melhores retornos e mais segurança em seus investimentos em plataformas digitais.

Se você deseja saber mais sobre investimentos em plataformas digitais, entre em contato com o time de especialistas Booming assim descubrirá como podemos te ajudar.

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Negócios Startups

Como Vender no Tik Tok: Confira 8 passos

Como vender no Tik Tok? Esta é uma pergunta que vem crescendo muito entre empresas e empreendedores. Você também tem esta dúvida?

O aplicativo de compartilhamento de vídeo de formato curto por meio do qual  os usuários criam e compartilham clipes de até 60 segundos começou como a queridinha de adolescentes, a chamada geração Gen-Z.

Contudo, ela cresceu de uma forma estrondosa e hoje é bem mais do que um aplicativo de sincronização labial e dancinhas virais. Atualmente o Tik Tok hospeda vídeos que falam de tudo, desde trechos de comédia a vídeos de tutoriais, truques, dança, vlogs diários e dicas de comércio eletrônico, ou seja, tudo que você possa imaginar.

O diferencial do TikTok e o que torna seu conteúdo tão compartilhável é sua crescente “Biblioteca de sons”, a partir da qual os criadores podem adicionar facilmente a seus vídeos clipes de músicas ou trechos de diálogos de programas de TV, filmes e até Tik Toks de outros criadores.

Embora os criadores mais populares sejam celebridades com bases de fãs globais , é possível se tornar viral, mesmo que sua conta não tenha muitos seguidores. Ao aproveitar sons populares e usar hashtags de tendências, seus vídeos podem receber centenas, milhares, até milhões de visualizações.

Continue com a gente e descubra como vender no tik tok

Por que você deve criar uma conta TikTok para sua empresa?

Um dos principais pontos para considerar usar o TikTok é porque ele atende a usuários mais jovens, ao deixar de usar esta rede você estará perdendo uma grande oportunidade.

Essa rede tem cerca de 75 milhões de usuários ativos mensais apenas no Brasil e quase 1 bilhão em todo o mundo. Não é apenas um público massivo, mas os usuários do TikTok são muito interativos e altamente engajados.

No TikTok, não importa os tipos de produtos você vende,  o que importa é se você pode adequar sua marca ao tipo de conteúdo viral.

Se você souber incluir um toque exclusivo a sons em alta, seus vídeos podem aumentar o reconhecimento da marca ao atrair a atenção de milhares de clientes em potencial.  

Como vender no TikTok: confira o passo a passo

Confira a seguir algumas dicas básica de como vender no Tik Tok:

Passo 1: Crie sua conta

Crie uma conta apenas para sua empresa. Ao criar um nome de usuário, tente manter  o que já usa em outras mídias sociais para que os clientes possam identificar facilmente sua marca.

Depois da conta criada, adicione uma foto de perfil, uma pequena biografia e conecte suas contas do Instagram e do Youtube, se tiver.

Passo 2: Mude para uma conta Pro

As contas do Tik Tok podem ser de dois tipos:  Pessoal e Pro. Dentro da opção “Pro” ainda é possível escolher entre “Criador” ou “Negócios”. Quando você cria uma conta, ela será Pessoal por padrão. Depois você poderá configurar.

A versão Pro é gratuita e oferece alguns benefícios.  Veja um resumo de cada tipo de conta:

  • Pessoal: para usuários comuns que usam o TikTok para visualizar vídeos;
  • Criador: para usuários que postam diariamente e tentam aumentar o número de seguidores. Os benefícios incluem análises detalhadas sobre seus vídeos, como dados demográficos da audiência. Você também pode participar do Fundo para Criadores assim que alcançar 10.000 seguidores, o que monetiza suas visualizações;
  • Business: com uma conta comercial, você não poderá participar do Creator Fund, mas ainda poderá acessar análises detalhadas. Poderá adicionar um link em sua biografia (para seu site, por exemplo), informações de contato comercial, ter acesso a soluções exclusivas de engajamento, rastreamento de desempenho e soluções de publicidade.

Se você deseja promover sua empresa ou marca, uma conta comercial é sua melhor aposta.

Passo 3: Comece a criar conteúdo

Antes de começar a criar seu conteúdo dê uma olhada na página “para você” para algumas inspirações. Lembre-se:

  • Tente criar conteúdo divertido e sem ser muito “vendedor”. O principal objetivo é manter o espectador engajado para que ele queira assistir novamente ou até mesmo compartilhar o vídeo;
  • Quanto mais pessoas visualizarem e compartilharem seu conteúdo, mais o TikTok o sugerirá a outros usuários.
  • É importante atrair a atenção do espectador nos primeiros segundos do seu vídeo, ou ele simplesmente rolará para o próximo;
  • Pesquise hashtags  relacionadas a negócios e empreendedorismo, para ter ideias sobre como outras marcas estão se promovendo;
  • Para aumentar suas chances de viralizar, recomendamos postar, pelo menos, de 1 a 3 vezes por dia;
  • Crie um desafio e uma hashtag exclusiva para seu produto que incentive as pessoas a participar;
  • Usar sons populares aumenta suas chances de viralizar no Tik Tok.

Passo 4: envolva-se com seu público e se mantenha consistente

À medida que você começa a receber visualizações, curtidas e comentários, é importante responder ativamente os comentários.

Também é muito importante manter a consistência com seus vídeos. Se você postar apenas uma ou duas vezes por semana, provavelmente não conseguirá o alcance que deseja. Poste pelo menos uma vez por dia.

Passo 5: Aproveite o marketing de influenciadores

Você pode promover sua marca no TikTok em parceria com “influenciadores” ou criadores com mais seguidores. Um influenciador do seu nicho pode levar seus produtos a um público muito maior.  Além disso, eles têm experiência para fazer com que o conteúdo pareça orgânico, em vez de publicidade óbvia. 

Pesquise palavras-chave que se apliquem ao seu nicho no TikTok para ver se há algum influenciador em sua região com o qual você possa trabalhar.

Você também pode encontrar os principais talentos dos influenciadores no Creator Marketplace do TikTok. Esse espaço  oferece informações sobre quais influenciadores são adequados para sua marca, além de ferramentas para ajudá-lo a criar uma campanha de marketing de influenciadores.

Passo 6: Incentive o conteúdo gerado pelo usuário (UGC)

Muitos produtos acabam se tornando virais no TikTok por causa do engajamento de pessoas comuns. As pessoas que apresentam um produto em seu vídeo, seja usando-o ou explicando por que o amam, podem lançar um produto em um circuito viral.

Incentive seus clientes e público a postar vídeos deles mesmos usando seu produto no TikTok. Você pode fazer isso criando um desafio, como mencionado acima.

Passo 7: explore opções de publicidade do TikTok

O TikTok oferece às marcas uma plataforma com vários tipos de anúncios e opções de segmentação para escolher e colocar seu produto ou serviço na frente das pessoas certas.

Para começar a criar anúncios no TikTok, primeiro você precisa se inscrever em uma conta do TikTok For Business  e acessar ao TikTok Ad Manager, onde poderá criar suas campanhas.

Em seguida, você seleciona uma meta com base nos seus objetivos como:  alcance, reconhecimento da marca, tráfego do site ou vendas.

Semelhante aos anúncios do Facebook , você pode escolher quem deseja segmentar com seus anúncios. Os filtros incluem idade, sexo, localização e até interesses.

Etapa 8: aproveite todos os recursos de marketing do TikTok

O TikTok oferece o “ Small Business Resource Center ” para ajudar os usuários da conta Business a aproveitar ao máximo o aplicativo.

Nessa página, os usuários podem acessar modelos para criar conteúdo de anúncios, participar de webinars gratuitos conduzidos por especialistas e ler histórias de sucesso de marcas que usaram o TikTok para aumentar o alcance de seus clientes. 

Podem ainda encontrar instruções sobre como usar o TikTok Pixel, um código que você pode incorporar na sua página de vendas ou site para coletar dados sobre os clientes que você alcançou por meio do conteúdo do TikTok.

Se você deseja saber mais sobre investimentos e estratégias de negócios, a exemplo de vender no Tik Tok,  entre em contato com o time de especialistas Booming.

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Startups

Como definir sua marca empresarial em 7 passos

Essencialmente, a marca é a personalidade do seu negócio e uma promessa para seus clientes. Mas, como definir sua marca empresarial?

Uma identidade de marca é formada pelo que sua marca diz, quais são seus valores, como você comunica seu produto e o que você deseja que as pessoas sintam quando interagem com sua empresa.

Hoje, quem tem um negócio,não pode escapar de escolher muito bem a sua marca. A identidade visual das empresas está em toda parte. Roupas, fachadas, embalagens de produtos e sites. Elas estão cada vez mais lembrando ao público que estão lá e tentando sempre chamar a atenção.

Uma marca é mais que simples identificador para diferenciar um negócio do outro. Muitas vezes, é o ativo intangível mais valioso no patrimônio de uma empresa. Seja você uma nova startup que deseja que sua marca apareça ou uma empresa tradicional querendo reposicionar sua marca, há vários aspectos a serem considerados.

Vamos começar com os principais elementos que uma marca eficaz e em seguida, 7 dicas de como definir sua marca. Confira!

Principais elementos de uma marca empresarial

A marca é mais importante do que nunca para sua startup. Uma identidade forte aumenta o valor da sua empresa, motiva e orienta os funcionários e cria uma base fiel de seguidores.

E, ao contrário do que você possa pensar, o branding envolve muito mais do que logotipos memoráveis. Sua marca é a soma da percepção das pessoas sobre seus produtos, visão e conteúdo. Tudo, desde o tom das suas postagens nas redes sociais até o design da sua embalagem, influencia a percepção que os outros têm da sua marca.

Para não errar nesse quesito tão importante para sua startup, veja quais são os elementos de uma marca eficaz:

REPRESENTAÇÃO FÍSICA

A representação física inclui o nome comercial, logotipo, cores e possivelmente um slogan. 

Ao projetar seu logotipo, deve-se definir: tipo de letra, formas, ícones, simbologia oculta (como a seta no logotipo da FedEx) e cores. Sendo importante fazer um estudo cuidadoso ao escolher as cores.

A identidade visual deve servir para todos os materiais de marketing. Além disso, os logotipos e cores devem refletir a promessa da sua marca e corresponder às expectativas dos consumidores em relação a ela.

VOZ

A voz da marca corresponde ao tom usado nas comunicações e marketing da sua startup.  

Novamente, é crucial  manter a voz da sua marca consistente em todos os canais de marketing. Do e-mail ao seu site, passando pelas mídias sociais, você deve sempre usar o mesmo tom e estilo de linguagem.

POSICIONAMENTO

Posicionamento é como você diferencia sua marca de outras no cenário competitivo. O seu posicionamento deve ser baseado no ponto de vista do consumidor e sua estratégia de marketing deve se adequar a ele. 

PROMESSA

A promessa é o que você vai entregar aos seus clientes – sempre . Seja pelo representante, em sua declaração de missão, ou na mensagem pública. É o que os clientes esperam quando se envolvem com sua marca e se materializa por meio de produtos ou serviços.

PÚBLICO

Seus clientes definem sua marca. Essa influência é desenhada quando você define um público-alvo e estuda as preferências dos seus potenciais clientes.

Lembre-se que os consumidores que têm gostos semelhantes tendem a ser leais às mesmas marcas. Portanto, escolher o público certo é importante para influenciar outros de perfil semelhante. 

HISTÓRIA

Mesmo que você seja uma startup iniciante, tem uma história por trás da sua marca. Essa história influencia na sua missão e valores e, portanto, na sua marca. A história também estabelece credibilidade e tem capacidade de provocar sentimentos.

Como definir sua marca empresarial?

Criar uma marca começa pela identificação de valor da sua startup e do seu público alvo. Já melhorar a identidade começa com a compreensão da sua identidade de marca atual.

Seja qual for o caso da sua startup, aqui estão sete dicas para ajudá-lo a definir sua marca empresarial:

Passo 1:  Defina o porquê sua empresa existe

Esta é uma pergunta que você deve se fazer todos os dias como empresário ou investidor.

Os melhores negócios seguem o conceito “Golden Circle”; eles se concentram no “porquê” por trás de seus negócios, e não no que fazem ou como o fazem.

Todas as empresas sabem o que estão criando, mas muito poucas entendem por que criam seus produtos e serviços para além do lucro.

Em outras palavras, sua marca deve imprimir claramente sua declaração de missão e visão.

Passo 2: Entenda como contar a história da sua marca

Contar uma história é uma forma poderosa de construir relacionamentos com seus clientes. É uma prática antiga que une as pessoas e as mantém engajadas.

Ao contar sua história, é essencial enfatizar o herói na história de sua startup: a pessoa que teve sucesso por causa de sua empresa, seja um indivíduo específico ou uma persona que você criou.

Os consumidores não querem apenas ouvir por que você criou sua empresa, eles querem saber como sua empresa ajudou outros como eles a se tornarem bem-sucedidos.

Passo 3:  Descubra quais problemas você ajuda seus clientes a resolver

Entenda o máximo que puder sobre o comportamento, necessidades e desejos de seu público-alvo e descubra quais preocupações eles podem ter sobre um produto específico ou o próprio setor.

Você pode, por exemplo, entrevistar seus clientes em potencial para entender como você pode criar uma solução melhor para essas dores. Você pode se surpreender ao encontrar informações importantes sobre o seu mercado antes da concorrência.

Passo 4: Encontre seus diferenciais

É fundamental compreender quem você está enfrentando, mas também entender o que o torna excepcionalmente melhor do que cada um desses concorrentes.

Outras empresas podem ter uma deficiência em áreas específicas nas quais você se destaca, ou talvez você ofereça um conjunto diversificado de serviços que ninguém mais oferece.

Procure responder a pergunta: o que faz com que os clientes comprem seus produtos em detrimento dos de um concorrente? Uma boa forma de fazer isso é executando uma análise SWOT para determinar o que sua empresa faz melhor do que cada um de seus concorrentes.

Passo 5: Procure suas Referências

Olhar para marcas que o inspiram, sejam concorrentes ou grandes potências do setor,  pode dar uma ótima visão dos valores que são mais cruciais para sua marca e a melhor maneira de implementá-los adequadamente em sua startup.

Você não precisa copiá-los completamente, mas pode pegar algumas de suas ideias e transformá-las. Por exemplo, muitas empresas admiram a Apple por sua ênfase na individualidade e na singularidade.

Passo 6: Considere a visão dos seus funcionários  

As percepções de seus funcionários sobre o seu negócio geralmente são muito diferentes das suas, e dão a você a melhor perspectiva de como aqueles que estão imersos em sua marca se sentem em relação a ela.

Descubra o que seus funcionários veem na marca da startup. Pode ser através de pesquisa ou reunião. A partir das características que os funcionários mais atribuem a sua marca, você poderá avaliar se as percepções que ela expressa são mesmo as que você gostaria. 

Passo 7: Defina a voz da nossa marca

A voz da sua marca é o coração e a alma das suas comunicações. É o tom em que você fala e se conecta com seu público. Identificá-la te ajudará a se comunicarem adequadamente em artigos de blog, mídias sociais, campanhas de marketing,etc.

Seja autoritária, informativa, divertida ou séria, sua voz deve ser 100% autêntica. Encontre a voz que melhor combina com as características da sua marca e implemente-a em tudo o que sua equipe cria.

Definir sua marca empresarial pode ser difícil. No entanto, encontrar e manter uma identidade de marca consistente ajudará você a construir uma forte base de seguidores entre consumidores e funcionários. Assim como atrair novos investidores e garantir o sucesso da sua startup.

Se você deseja saber mais sobre como definir sua marca empresarial e outras estratégias de negócios, entre em contato com o time de especialistas Booming.

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Como Investir no Mercado Imobiliário? Conheça as Construtechs e Condotechs

Aplicar em imóveis pode representar excelentes retornos a longo prazo. Mas, você sabe como investir no mercado imobiliário?

Muitos investidores já possuem aplicações imobiliárias em seu portfólio. Mas adicionar outros investimentos desse setor pode ajudá-lo a diversificar seu portfólio e protegê-lo da volatilidade do mercado de ações.

Para quem está iniciando no mundo dos investimentos esse pode ser um ótimo setor para começar.

A seguir, confira algumas formas de investir no Mercado e conheça melhor as Construtechs e Condotechs, que são tendência para o segmento.  

As melhores formas de investir no Mercado Imobiliário

Há uma grande variedade de formas de investir em imóveis, desde a posse de imóveis para aluguel até o financiamento de startups de tecnologia do setor, as chamadas Construtechs e Condotechs.

A seguir, confira as formas mais comuns de investir no Mercado Imobiliário:

1. REITs (Real Estate Investment Trusts)

Primordialmente, muitas vezes comparados aos fundos mútuos, os REITs são empresas que possuem imóveis comerciais, como prédios de escritórios, espaços de varejo, apartamentos e hotéis. Eles permitem que você invista em imóveis sem os imóveis físicos. 

Os REITs tendem a pagar altos dividendos. Os investidores que não precisam ou não querem retirar os rendimentos podem reinvestir automaticamente esses dividendos para aumentar ainda mais seu investimento.

Os REITs são um investimento variado e complexo. Alguns são negociados na bolsa como uma ação. Outros não são negociados publicamente. Os novos investidores geralmente devem se ater a REITs negociados publicamente, que você pode comprar por meio de corretoras.

2. Crowdfunding Imobiliário

O Crowdfunding Imobiliário é uma estratégia que permite às startups levantar capital de um grande grupo de investidores. É feito através de plataformas online que proporcionam um ponto de encontro/mercado entre promotores imobiliários e investidores interessados.

Em troca de seu dinheiro, os investidores recebem dívida ou patrimônio em um projeto de desenvolvimento e, em casos de sucesso, distribuições mensais ou trimestrais.

Nem todas as plataformas de crowdfunding imobiliário estão disponíveis para todos: muitas são reservadas para investidores credenciados, ou seja, empresas e/ou indivíduos altamente experientes.

Por meio desses sites, você cria uma conta e seleciona uma estratégia de portfólio com base em seus objetivos, com corretores diversificando seu dinheiro em uma série de fundos de investimento. Você também pode selecionar investimentos por conta própria, acompanhando seu progresso por meio de um painel online em tempo integral.

Apesar de sua conveniência, as ofertas de crowdfunding apresentam riscos consideráveis. Como investimentos privados, eles não são vendidos tão facilmente quanto outros títulos negociados publicamente, como ações.

Assim, pense em seus fundos a longo prazo. Recomenda-se que os investidores tenham um horizonte de tempo de pelo menos cinco anos, por exemplo.

3. Fundos de Investimento Imobiliário

Os fundos de investimento imobiliário são ideais para pessoas que desejam possuir imóveis de aluguel sem os aborrecimentos de administrá-los. Contudo, investir nesses fundos requer um colchão de capital e acesso a financiamento.

Esses fundos mútuos investem em imóveis para aluguel.

Em um típico grupo de investimento imobiliário, uma empresa compra ou constrói um conjunto de blocos de apartamentos ou condomínios e permite que os investidores os adquiram por meio da empresa, juntando-se assim ao grupo.

Um único investidor pode possuir uma ou várias unidades de espaço habitacional independente, mas a startup que opera o grupo de investimento gerencia coletivamente todas as unidades, cuidando da manutenção, anunciando vagas e entrevistando inquilinos.

Em troca da realização destas tarefas de gestão, a empresa recebe uma percentagem da renda mensal.

Um arrendamento padrão de grupo de investimento imobiliário está em nome do investidor e todas as unidades compartilham uma parte do aluguel para se proteger contra vagas ocasionais. Assim, você receberá alguma renda mesmo que sua unidade esteja vazia.

Essas são algumas das opções mais comuns para investir no mercado imobiliário, além do tradicional investimento em imóveis próprios para aluguel ou ainda o aluguel por temporada, através de plataformas e aplicativos.

Conheça as Construtechs e Condotechs

Um setor que tem se mostrado uma tendência bastante promissora no mercado imobiliário são as startups de Tecnologia da Construção, as chamadas Construtechs e Condotechs.

Os conceitos de construtech e condotech vem ganhando um destaque significativo no Brasil ao longo dos últimos anos. Esse fenômeno é reflexo da evolução do ecossistema de inovação no segmento, assim como da popularização que ocorreu em outros países como  EUA, Reino Unido, Alemanha, China, entre outros.

Para se ter uma ideia do crescimento deste tipo de startups no Brasil basta considerar que, em 2018 elas representavam 3.5% do total de iniciativas ativas no país. Já em 2020 esse número chegou a 5.5%. Isso demonstra uma forte expansão vertical do setor.

A grande expansão das Construtechs e Condotechs reflete, naturalmente, no crescimento da atenção de investidores para o segmento. Dados da Sling Hub indicam que  o volume de investimentos nesse tipo de startups saltou de pouco menos de R$ 500 milhões em 2018 para mais de R$ 1.8 bilhões em 2019.

Como investir no Mercado Imobiliário de Construtechs e Condotechs?

Como você deve ter concluído, investir em startups no setor da tecnologia da construção e mercado imobiliário pode ser uma excelente iniciativa e proporcionar retornos grandiosos.

Contudo, assim como funciona em todos os tipos de investimento, esse mercado envolve riscos. Nesse sentido, o ideal para quem quer começar a se  aventurar nesse setor, é ter uma boa compreensão de como funciona o universo de venture capital.

Entre os conhecimentos desejáveis está, por exemplo, o entendimento do nível de risco que se está disposto a correr. Ainda é necessário estabelecer uma estratégia de portfólio e analisar os prós e contras de fazer investimento direto.

Por outro lado, você pode optar por investir através de um fundo, contando com a consultoria de especialistas nesse tipo de negócios. Avaliar essas condições e a forma como investir no mercado imobiliário são primordiais para reduzir a chances de você desperdiçar recursos.

Desse modo, se você deseja saber mais sobre como investir no Mercado Imobiliário, entre em contato com o time de especialistas Booming e descubra como podemos te ajudar.

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O que é PropTech? E Tecnologia Imobiliária?

PropTech é uma abordagem inovadora para o setor imobiliário. São tecnologias que visam otimizar o processo de pesquisa, aluguel, compra, venda e administração de imóveis.

Até bem pouco tempo, o setor imobiliário era considerado bastante convencional. Contudo, as chamadas Prop Techs têm mudado esse cenário.

Muitas vezes chamada de novo motor de inovação e poder de ruptura, a Tecnologia da Propriedade também é considerada a solução para escritórios imobiliários que sofrem com pilhas de papelada e muitos registros desmontados em várias planilhas.

Desse modo, continue a leitura e entenda melhor sobre este setor que é uma importante tendência no mundo dos investimentos.  

PropTech: o que é?

PropTech ou tecnologia de propriedade, é um movimento do mercado imobiliário direcionado a criação de sistemas eficientes baseados em tecnologias digitais.

Os sistemas desenvolvidos buscam otimizar todos os processos do setor imobiliário, beneficiando desenvolvedores, investidores e empresas de administração de propriedades. Ou seja, as ferramentas são usadas para otimizar a maneira como as pessoas compram, vendem, pesquisam, comercializam e gerenciam uma propriedade.

As startups de Tecnologia Imobiliária são todas aquelas que estão tentando tornar este setor melhor, mais eficiente e mais fácil de navegar para todas as partes envolvidas.

Uma das preocupações imobiliárias mais frequentes é a falta de acessibilidade e de unidades habitacionais. A ascensão desse setor considera a necessidade de uma mudança tecnológica e mental exigida do setor imobiliário para enfrentar os problemas de seus consumidores.

Tipos de Proptech

Existem dois seguimentos dentro do setor de Proptech

1. Tecnologia de Propriedade Residencial

Residencial Property Tech são todos os produtos digitais desenvolvidos por empresas de tecnologia imobiliária para facilitar a forma como as pessoas possuem ou alugam apartamentos e casas, por exemplo, plataformas de aluguel de curto prazo, como Air BnB ou Quinto Andar.

As Tecnologias de Propriedade Residencial incluem:

  • Plataformas de pesquisa de propriedades (listagem e marketplaces, ferramentas de agentes imobiliários, etc.);
  • Ferramentas de venda de propriedades;
  • Ferramentas de financiamento (credores e corretores digitais, financiamento alternativo, etc.);
  • Software de empréstimo hipotecário (aplicação e gerenciamento de empréstimo);
  • Ferramentas de Fechamento Imobiliário (seguros, ferramentas de gerenciamento de transações);
  • Sistemas de Gestão de Empréstimos (securitização de empréstimos, etc.).

2. CRE Tech – Tecnologia de Propriedade Comercial

A CRE Tech ou Tecnologia de Propriedade Comercial abrange todas as ferramentas inovadoras desenvolvidas para empresas e profissionais individuais usarem para administrar, pesquisar, alugar e vender ativos de escritórios, industriais e de varejo com eficiência.

Um exemplo de startups de CRE Tech são os marketplaces para corretores como o Loop Net.

O seguimento CRE Tech compreende:

  • Plataforma de Pesquisa de Propriedade (listagem e Marketplaces, CRM, etc.)
  • Ferramentas de Planejamento e Gerenciamento de Construções
  • Ferramentas de avaliação e financiamento (subscrição e gestão de transações, plataformas de financiamento de dívidas, etc.)
  • Ferramentas de gerenciamento de propriedade (ferramentas com tecnologia Internet das Coisas);
  • Utilização de ativos (gestão de espaços de coworking e co-living, gestão de edifícios comerciais e industriais, etc.)

Como a tecnologia da propriedade vem mudando o setor imobiliário

A ascensão da Proptech trouxe inovação para a rotina diária de quase todos os players do mercado imobiliário, incluindo proprietários, inquilinos, investidores, corretores, etc.

Para um corretor, a adoção das soluções Proptech significa:

  • Coleta de dados mais fácil e marketing orientado por IA para rastrear e avaliar os processos de desenvolvimento, investimento, leasing, compra e venda. Além do potencial cada vez maior do Proptech Big Data Analytics para estruturar e documentar grandes conjuntos de dados;
  • Automação da papelada e redução de custos para agilizar seus processos de backoffice de corretagem, economizando tempo e recursos em tarefas mais importantes, como pesquisa de mercado, comunicação com clientes e fechamento de negócios;
  • Transações remotas seguras e contratação digital para uma experiência de compra mais rápida e fácil;
  • Engajamento digital direto e contato físico reduzido para limitar as interações físicas com superfícies de alto uso e pessoas. Desde o início do Covid-19, as soluções sem contato da Proptech, como reconhecimento facial e de toque, tornaram-se o novo normal no mundo digital.

O que as mudanças incluem

As tecnologias da propriedade também mudaram a forma como os proprietários e inquilinos interagem. As mudanças para ambas as partes incluem:

  • Informações detalhadas 24 horas por dia, 7 dias por semana, sobre como os inquilinos utilizam o espaço, habilitado por redes de dispositivos inteligentes e sensores (IoT). Os proprietários de imóveis não precisam ir e verificar suas propriedades pessoalmente, pois todos os dados sobre segurança e manutenção do prédio estão disponíveis em uma tela móvel.
  • Comunicação de qualidade com lojistas, equipes de manutenção e quaisquer outras partes envolvidas.
  • Inspeções residenciais, visitas a casas e visitas fazem a transição para o mundo virtual, o que significa que proprietários e inquilinos podem fazer tudo isso no conforto de suas casas.

Já para os investidores imobiliários, podemos citar como benefícios:

  • Planejamento assertivo da construção para reduzir, se não eliminar, a chance de erros críticos ou não cumprimento de um prazo, o que pode resultar em milhões perdidos;
  • Pesquisa de mercado aprimorada para rastrear as oportunidades de desenvolvimento, investimento, leasing, compra e venda;
  • Garantir contratos sem “intermediários” que possam ter interesses desalinhados no processo de compra e venda de imóveis.

Tendências para Startups em Tecnologia Imobiliária

O setor imobiliário sempre foi um estranho no mundo da inovação e tecnologia, mas esse cenário vem mudando, especialmente na última década.

Confira 5 tendências de Tecnologia em móveis que representam o futuro para as startups de PropTech:

1. Big Data e digitalização de dados da propriedade

Big Data consiste em coletar e analisar dados históricos e em tempo real sobre todos os tipos de propriedades, desde residências até instalações corporativas complexas e telecomunicações.

Com dados estruturados, startups e corretores de imóveis individuais da Proptech podem obter informações precisas sobre preços, tendências de valor de imóveis e até mesmo riscos e falhas em potencial.

2. IA para automação de processos

A Inteligência Artificial ajuda a tornar os dados mais acionáveis. Isso inclui desde a funcionalidade a previsão de pesquisas até a geração automática de sequências de e-mail personalizadas para clientes.

3. Realidade Virtual para uma melhor experiência de pesquisa online e compra de casa

A Realidade Virtual é uma das mais fortes tendências em PropTechs. A aplicação de VR para o seguimento pode variar, desde visitas virtuais de propriedades a soluções de realidade aumentada para adicionar móveis digitalmente ao interior existente.

4. Internet das Coisas (IoT)

A Internet das Coisas (IoT) refere-se a uma rede “inteligente” de dispositivos e sensores que estão constantemente enviando e recebendo informações sobre um edifício para rastrear seu estado geral e prever falhas.

Por exemplo, os proprietários podem monitorar a temperatura, a segurança e a manutenção de um prédio por meio de dispositivos móveis e computadores.

5. Tecnologias de construções sustentáveis

À medida que adotamos as novas formas de construção verde, focadas na construção de casas sustentáveis ​​e energeticamente eficientes, os aparelhos modernos também estão ficando mais inteligentes, com geladeiras, máquinas de lavar roupa, lava-louças etc.

O PropTech é um setor que tem se mostrado bastante promissor e apresenta uma grande diversidade de oportunidades.  Contudo, para os interessados em investir no setor, seja financiando uma startup, seja captando recursos, assim como em qualquer segmento, o mais seguro é contar com uma consultoria especializada.

Desse modo, se você deseja investir ou captar recursos no segmento PropTech, entre em contato com o time de especialistas Booming e descubra como podemos te ajudar.

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Health Tech: O que é e quais suas possibilidades

A Health Tech, ou Tecnologia da Saúde, inclui produtos e serviços destinados aos cuidados de saúde, fornecidos a hospitais e clínicas ou diretamente ao consumidor.

A exigência por mais facilidade de acesso e flexibilidade é um movimento que tem crescido em quase todos os setores. No setor da saúde, essa exigência, que já vinha crescendo, se tornou uma necessidade com a Pandemia de Covid-19.

A crise sem precedentes causada pela pandemia, desencadeou respostas em larga escala por parte de governos e empresas. Também inaugurou uma nova dependência: a prestação de cuidados virtuais, bem como inovações nas tecnologias de saúde como um todo. Com isso, explodiu o número de Health Techs – empresas de tecnologia da saúde.

Em seguida, confira mais sobre essas startups e as tendências para o mercado de Health Tech.  

O que é Health Tech?

Health Tech é o segmento que mais cresce no setor de saúde. São empresas de Tecnologia que desenvolvem soluções em saúde.

Essas soluções incluem produtos e serviços de saúde que podem  ser entregues ao consumidor, em sua casa,  ou a hospitais e consultórios médicos.

As empresas de tecnologia de saúde também podem fornecer soluções em mobilidade e outras tecnologias de informação para melhorar a prestação de serviços de saúde e reduzir custos, tanto para os sistemas de saúde quanto para o consumidor.

Um exemplo são  empresas que oferecem tecnologias para salas de exames que envolvem os pacientes enquanto esperam para ver seu resultado. Outro exemplo, são as empresas que oferecem consultas por telemedicina.

Nesse sentido, as Empresas de Tecnologia de Saúde geralmente visam otimizar os cuidados de saúde centrados no paciente por meio de soluções como computação em nuvem, serviços de Internet e mobilidade social.

Possibilidades e Tendências em Health Tech

Assim como já dissemos, as Startups que atuam com Tecnologia da Saúde podem trabalhar soluções tanto para atender diretamente as pessoas, como as instituições de saúde.

A seguir, separamos algumas áreas que têm crescido no setor da Health Tech e que atende aos diferentes públicos.

Descoberta de medicamentos com Inteligência Artificial

As startups dessa área estão experimentando inteligência artificial para pesquisar e descobrir novos produtos farmacêuticos e terapias medicamentosas.

Isso, pois os sistemas de IA são capazes de filtrar milhões de compostos químicos diferentes e isolar os candidatos mais promissores em uma fração do tempo que tradicionalmente levaria pesquisadores humanos.

Tecnologias Assistivas

A Tecnologia Assistiva inclui qualquer item, equipamento, software ou produto que é usado para aumentar, manter ou melhorar as capacidades funcionais de pessoas com deficiência.

Embora a tecnologia assistiva já exista há algum tempo, uma nova onda de startups está usando tecnologias emergentes como Realidade Virtual (VR), Realidade Aumentada (AR), Inteligência Artificial (IA) e robótica para impulsionar a inovação e oferecer soluções mais atraentes para indivíduos com deficiências.

Tecnologia em Saúde Mental

Esta área abrange startups que desenvolvem soluções de software e hardware para capacitar os indivíduos a cuidar melhor de sua saúde mental. Assim como soluções que permitem que os profissionais monitorem melhor a saúde mental de seus pacientes.

Com a pandemia, as startups de saúde mental viram um aumento na demanda. Isso porque, a média de horas gastas em aplicativos de saúde mental e fitness aumentou de forma significativa.

Entre as soluções nessa área estão aplicativos para ajudar os usuários a meditar, procurados tanto pelos clientes individuais quanto corporativos, que querem  garantir que os produtos de saúde mental estejam disponíveis para os funcionários.

Tecnologia do Sono

As soluções pensadas pelas startups nessa área, como bem explícito no nome, engloba uma variedade de tecnologias para melhorar a qualidade do sono de uma pessoa.

Nesse sentido, exemplos de tecnologia do sono incluem sensores de rastreamento, colchões inteligentes e faixas de monitoramento do sono.

Robótica médica

Robótica médica refere-se a robôs usados ​​em ambientes de saúde, com o benefício de fornecer serviços de forma mais precisa e segura do que os médicos humanos poderiam.

As aplicações incluem cirurgias, reabilitação, telepresença, transporte e atendimento geral ao paciente.

Exoesqueletos médicos e próteses

Startups de exoesqueletos médicos e próteses estão desenvolvendo próteses que são acionadas mecanicamente, bem como exoesqueletos que são usados ​​para fins médicos, como reabilitação.

Esses dispositivos oferecem uma amplitude de movimento e atividade muito maior do que suas versões mais antigas. Eles permitem que indivíduos com deficiência física experimentem uma maior qualidade de vida.

Telemedicina

Esta área consiste no uso de tecnologias para monitoramento de pacientes, troca de informações médicas e análise de resultados de diferentes exames. Se constitui um importante apoio para a medicina tradicional.

A telemedicina é a área da Health Tech que mais se destacou no Brasil. Um ranking elaborado pela Sling Hub mostra que as empresas de Tecnologia em Saúde que mais atraíram investimentos no país foram startups que prestam esse serviço.

O cenário para as Health Techs

Nos últimos anos, especialmente em 2021, esse segmento registrou um recorde global com 51,3 Bilhões de dólares investidos em tecnologia de saúde.

Analogamente, a pandemia do COVID-19 potencializou o investimento neste setor que já vinha crescendo,  com novos recordes de financiamento alcançados para startups que usam a tecnologia para melhorar a pesquisa, a entrega, o pagamento e o consumo de cuidados de saúde.

No Brasil, as oportunidades de crescimento também foram muito grandes e fizeram com que os números de Health Techs em 2021 disparassem.

De acordo com um levantamento feito pela plataforma Sling Hub, que mapeia dados de startups na América Latina,  apontou que até outubro de 2021, as Health Techs arrecadaram  344,3 milhões de dólares em investimentos, um aumento de 329% em relação a 2020.

O número de startups também aumentou de forma bastante significativa,  passando de 542 em 2020 para 1.158 em 2021. Outro crescimento expressivo foi o total captado por rodada de investimento no período. O valor saltou de 1,6 milhão de dólares em 2020 para 8,3 milhões em 2021, uma alta de 423%.

Portanto, a vista de um cenário animador desses, faz com que especialistas apontem que em breve o Brasil terá um unicórnio neste segmento.

Conclusão

Como os números indicam, o Health Tech é um segmento que tem se mostrado bastante promissor e que tem até sido apontado como “a bola da vez” no mundo dos investimentos, inclusive no Brasil.

Porém, para os interessados em investir em Health Tech, seja financiando uma startup, seja captando recursos, assim como em qualquer segmento, o mais seguro é contar com uma consultoria especializada. Assim, se você deseja investir ou captar recursos no segmento da  Health Tech, entre em contato com o time de especialistas Booming e descubra como podemos te ajudar.

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Product Led Growth como estratégia de crescimento

Product Led Growth

Destacar um produto ou serviço no mercado é uma meta complexa para startups. Para atingir uma receita consistente, é preciso elaborar um produto que converse com as necessidades do cliente e o seu job to be done. Além disso, ouvir os feedbacks dos usuários é sempre essencial para entender como vender o seu produto e desenvolver uma estratégia eficaz. 

O relacionamento entre o consumidor e uma empresa é fundamentado em seus produtos ou serviços. A interação que o consumidor tem com um produto pode dizer muito sobre o valor intangível que uma empresa oferece. Nesse sentido, a PLG (Product Led Growth) se mostra como um instrumento de extrema importância para gerar bons resultados em vendas. Especialmente, quando falamos da comercialização de uma tecnologia digital.

A PLG coloca o produto no topo das prioridades, com o intuito de servir o cliente da forma mais completa e eficiente possível. Esta estratégia de negócios tem como objetivo aprimorar a maneira como a renda de um negócio é gerada. 

Empresas com um modelo de negócios Saas (Software as a service), como a Dropbox, Zoom e Slack utilizam com sucesso a PLG como estratégia para escalar os seus negócios. Nestas organizações, o produto é a peça responsável por gerar crescimento constante, através da satisfação dos consumidores.

O que é a PLG (Product Led Growth) exatamente?

A PLG é uma estratégia de entrada no mercado (go-to-market) que foca no usuário final e se baseia primordialmente no produto para gerar valor. Comumente, empresas alinham o seu foco nas vendas, direcionando o consumidor para aquisição e só depois para o consumo. A estratégia de Product Led Growth reverte o caminhar deste processo. 

Nesta metodologia, o produto é o principal encarregado de motivar a aquisição, retenção e expansão dos usuários. 

Como isso acontece? Neste regime, o consumidor experimenta o serviço de um plano gratuito ou de custo baixo. Enquanto o usuário conhece a ferramenta e percebe seu valor, identifica a necessidade de evoluir para um plano superior (que é pago) ao que ele já usa.

Você já pode ter ouvido falar desse tipo de assinatura, conhecida como “freemium”. Esse método promove a chance de testar o produto e encantar os clientes, com a entrega de um item de alta qualidade, ou seja, alto valor. Ainda, esta é uma excelente forma de qualificar leads, familiarizando o usuário com o produto e o tornando um possível promotor da marca após a aquisição. 

O conceito de PLG surgiu em 2016 e foi criado pelo investidor e sócio da OpenView Ventures, Blake Bartlett. 

De acordo com Bartlett “O poder de compra do software empresarial mudou e os usuários finais são os novos guardiões. Eles desejam uma jornada do cliente que comece com o self-service baseado no produto (product-led), em vez de conversas de vendas conduzidas por humanos (human-led).” 

A chave para o funcionamento dessa estratégia é a entrega de um produto tão bem elaborado que ele acaba se tornando parte da rotina diária dos usuários. De modo que cria-se a necessidade de fazer um upgrade para um plano com mais funcionalidades. Este processo diminui o número de cancelamentos dos planos e por consequência a taxa de churn de uma startup.

O conceito da PLG como estratégia de crescimento impacta diferentes questões, como a estratégia de precificação por trás do produto, a maneira como o marketing é conduzido e como o relacionamento com os potenciais clientes é abordado pelo atendimento do negócio.

Falando em atendimento, dentro dessa estratégia é primordial que o usuário consiga acessar o item ofertado e o auto-atendimento com facilidade. Não se deve esquecer em momento algum que o produto é o foco do negócio e sua utilização deve ser fácil. Em outras palavras, é preciso investir em UX para implementar a LPG de maneira produtiva.

Os 3 pilares do Product Led Growth

1. Desenvolvimento focado no usuário final

Dentro deste modelo, os usuários estão no comando. Estes users são pessoas reais com a necessidade de resolver problemas reais com urgência. É preciso colocar as necessidades do público como principal prioridade, ouvir seus feedbacks e se comprometer a fazer melhorias consistentes em seu produto para resolver esses problemas de modo  eficaz.

Por isto, como já havia citado no começo deste artigo, entender o trabalho a ser feito é indispensável ao projetar para o usuário. Assim, você compreende o que fazer, para quem fazer e como personalizar, se possível. 

2. Agregue valor antes de esperar valor em troca

Uma relação de qualquer natureza envolve o processo de dar e receber. Por isso, empresas voltadas para o produto priorizam modelos de avaliação gratuita, freemium, ou qualquer outro formato de oferta que permita aos usuários o acesso de alguns ou todos os produtos antes de precisarem pagar.

Entretanto, para que o cliente efetue o pagamento pelo produto, é preciso que no curto de espaço de tempo geralmente determinado para períodos de teste, o seu produto resolva um problema. Ou leve-o ao “aha moment”, onde o consumidor final entende exatamente como o software de um negócio irá facilitar o seu dia-a-dia.

Dessa forma, este processo envolve não apenas a criação de recursos e funcionalidades que dão densidade a esse valor, assim como a remoção de coisas que desviam ou criam barreiras para alcançar o valor central determinado.

3. Investimento no produto com intenção de entrada no mercado

Inicialmente, os custos da criação de um software costumam ser mais caros que a entrega de serviços profissionais. Entretanto, apenas para o primeiro cliente. Depois que o software está finalizado, o custo para entregar o mesmo valor para outros usuários é quase zero. O que dá ao investimento um alto potencial de lucro. 

Do mesmo modo, é o que ocorre com o custo de por produto no mercado. O custo de distribuição de software, capacitação de usuários e clientes e captura de valor usando software é muito menor do que a utilização do mesmo produto com serviços profissionais.

Aplicar essa percepção em sua estratégia de entrada no mercado, investindo no produto com a intenção de impulsionar a aquisição, conversão e expansão é o segredo para a eficiência.

Este impulsionamento pode ser realizado através de:

  • Investimento em dados robustos do produto que permitem às equipes rastrear, medir e analisar o comportamento do usuário.
  • Construção de um cargo profissional ou equipe de crescimento responsável por garantir que o produto aprimore sua própria distribuição, capacitação e capacidade de assegurar retornos.
  • Execução de experimentos para entrada no mercado que levam a melhorias complementares na jornada do usuário.

Aplicando a PLG como estratégia de crescimento

Como já disse no decorrer deste texto, a estratégia PLG tem como foco a entrega de um produto de alto valor, ao ponto em que o uso deste se torne essencial na rotina do usuário. Deste modo, o consumidor final identifica a necessidade de fazer um upgrade no seu plano e assim realiza uma aquisição. E já sabemos que para isto acontecer é preciso que o acesso ao produto seja descomplicado, bem como a sua usabilidade, certo?

Além disso, é preciso planejar. Existem algumas etapas que podem ser seguidas para garantir a entrega de um produto com alto valor:

  • Defina metas para a estratégia PLG
  • Determine funções e responsabilidades da equipe que desenvolverá o produto
  • Faça uma auditoria no software desenvolvido
  • Implemente modelos de coleta de dados
  • Faça testes e experimentações
  • Execute essa abordagem em ciclos, assim como em um MVP: analise, aprenda, teste e repita para continuamente otimizar o seu produto.
  • Estruture o seu funil de marketing para gerar interação com o produto (e não com times).

Ao organizar o processo de transição para essa estratégia, você será capaz de visualizar pontos importantes que podem ser aprimorados no seu produto e na sua entrega. Sobretudo, entender quais as decisões a serem tomadas para alcançar os seus objetivos e metas.

5 métricas para acompanhar:

Como em todas as estratégias de crescimento, é necessário mensurar e avaliar resultados. Segue abaixo, algumas métricas para acompanhar de perto e analisar o desempenho do seu negócio ou produto.

1. Aquisição:

Número de usuários que se inscrevem para um período de testes ou um plano gratuito. 

2. Ativação (ou conversão)

Representa a taxa de usuários que identificaram valor no produto e decidiram optar por uma versão paga dele.

3. Receita

A receita é o valor total gerado a partir de conversões e pode ser mensurada através da receita mensal recorrente, receita média por usuário e entre outras opções. Procure a fórmula adequada para o seu modelo de negócio.

4. Retenção

Representa o número de usuários que continuamente usam ou pagam pelo seu produto e geralmente é mensurada por mês, mas pode ser calculada por períodos de tempo maiores. 

Dentro das métricas associadas à retenção, a LTV (Life Time Value) tem ênfase, pois informa o valor vitalício do cliente. 

5. Referência

Como já foi citado anteriormente, os usuários podem se tornar promotores do seu produto. Por isso, na PLG a propaganda boca a boca é muito importante. Esta métrica representa o número de usuários que conseguiram recrutar novos clientes para o seu produto com sucesso.

Quais os benefícios de usar a PLG como estratégia de crescimento?

Continue a leitura para entender alguns dos benefícios:

Eficiência

Com uma estratégia voltada para o produto, você gera um ciclo de desenvolvimento que deposita esforços na melhoria contínua dele. O que aumenta a eficiência de processos operacionais, diminuindo atritos e confusões. 

Por termos a análise de dados focada no cliente dentro desta estratégia, encontrar as funções e solucionar problemas que atendem os desejos dos clientes se torna um processo de maior objetividade. 

Atração de leads adequados

Ao colocar o produto no centro da estratégia, a satisfação do cliente é potencializada, à medida que as soluções entregues são altamente compatíveis com as suas necessidades. O que por consequência, atrai leads com maior adequação ao produto. 

Além disso, de modo geral, a estrutura criada com a PLG permite a fidelização dos clientes devido ao alto nível de valor agregado.

Aumento no valor do negócio

Segundo um levantamento da OpenView as empresas que empregam a Product Led Growth possuem valor de mercado 30% maior do que as outras. 

Isso acontece porque essa estratégia traz diversos benefícios, ajudando negócios tecnológicos a se posicionarem de forma assertiva no mercado. Portanto, é possível que a estratégia PLG traga o crescimento rápido comparada às estratégias tradicionais.

Crescimento sustentável

No crescimento pautado no produto, os resultados atingidos são duradouros e geram poucos contratempos, à medida que o ciclo de crescimento beneficia para o aprimoramento constante do item criado.

Com uma estratégia de Product Led Growth, empresas são capazes de atrair usuários qualificados em maior quantidade, além de retê-los devido ao alto nível de entrega de valor. Esse processo acaba promovendo o aumento da relevância de um negócio com o passar do tempo, de forma sustentável.

Do mesmo modo, o produto ofertado é posicionado no mercado de forma assertiva, fundamentado nos feedbacks de usuários satisfeitos. 

É importante lembrar que não existe fórmula mágica. Ser uma empresa competitiva com uma estratégia de crescimento PLG leva tempo, planejamento, conhecimento do mercado e persistência.

Gostou do conteúdo? Tem dúvidas sobre a estratégia Product Lead Growth? Entre em contato conosco e compartilhe as suas experiências nos comentários e responderemos!

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Inovações na Construção Civil: Como startups atuam para modernizar o setor

Criar inovações na Construção Civil tem sido um desafio abraçado por muitas startups, visto que, apesar de ser um um dos setores mais importantes da economia brasileira, esse ainda é um dos que menos investe em tecnologia.

Segundo dados do DIEESE, a participação da Construção Civil no PIB brasileiro já chegou a 6,5% em 2012 e, mesmo com a queda para 3,7% em 2020, esse ainda continua sendo um setor bastante representativo para a economia do país.

Por outro lado, uma pesquisa do McKinsey Global Institute (2016) mostrou que, de todos os setores da economia, a construção civil era o segundo que menos usava tecnologias digitais (mais apenas que caça e pesca). O problema se traduz em perda de eficiência, desperdícios, enfim, perdas econômicas.

O processo de reinvenção da construção civil passa, dentre outros fatores, pelo surgimento de startups ligadas ao setor. Descubra então como esses empreendimentos têm atuado para as inovações no setor.

Tipos de startups que atuam em inovações na construção civil

O setor imobiliário ganhou alguns termos: PropTech (Propriedade), ReTech ou Real Estate Tech (Real Estate), ConTech ou Construtech (Construção). No setor da Construção Civil se destacam as Proptech e as Construtech.

Além disso, a área com maior quantidade de construtechs atuantes é o de aluguel, compra e venda de imóveis, com aproximadamente 29% das startups.

Em segundo lugar vem o setor que envolve o canteiro de obras com 16%, seguido pelo setor de reformas e interiores com 10%. Estes três setores representam 55% do total de construtechs atuantes no mercado nacional.

Proptech

São startups que representam uma revolução no mercado imobiliário, uma vez que promovem inovações em torno de uma propriedade imobiliária por meio de negócios de base tecnológica.

Em outras palavras, essas inovações visam aprimorar processos já existentes e criar novos processos. Dentre as inovações que as Proptechs estão trazendo para o setor imobiliário, estão:

  • Inteligência Artificial: Agiliza o processo de venda de imóveis com processamento da linguagem e reconhecimento de imagem que podem rapidamente digitalizar documentos de compra e venda e importar os dados para uma plataforma CRM. Não apenas isso, ele também automatiza as comunicações entre agente e potenciais clientes, por meio da validação dos dados, da automação da comunicação e dos fluxos de trabalho dentro de um sistema de CRM.
  •  Blockchain: Esta tecnologia adiciona liquidez ao mercado imobiliário e permite que as transações imobiliárias se realizem por meio de um sistema simples e menos regulado.
  • Realidade virtual e aumentada: As visitas virtuais permitem que os compradores vejam os imóveis virtualmente sem precisar sair de casa, antes mesmo do imóvel ser construído.
  •  Big Data: As empresas utilizam esta tecnologia para tomar melhores decisões e realizar movimentos estratégicos, adaptando a sua abordagem ao consumidor.
  • Criptomoedas: Facilitam a transferência de ativos e permitem a realização de transações transfronteiriças e vendas de imóveis por meio de bitcoins.
  • Geolocalização: Com esta tecnologia, o setor imobiliário pode analisar melhor a localização e explorar os ativos mais detalhadamente.

Construtech

Construtechs são startups que oferecem soluções tecnológicas para a cadeia produtiva da construção civil, tornando esses processos escaláveis e replicáveis.

Esses empreendimentos buscam resolver as “dores” de empresas como mineradoras, construtoras, empreiteiras, indústrias de materiais, imobiliárias, empresas de arquitetura e até governos.

Ou seja, as soluções visam facilitar e otimizar a rotina dos profissionais que trabalham nessas áreas nas mais variadas ramificações da construção civil. São algumas dessas soluções:

  • Soluções em BIM;
  • Automação residencial;
  • Gerenciamento de obras, manutenções, reformas, projetos de interiores;
  • Impressão 3D;
  • Softwares e;
  • Materiais de construção.

Principais Inovações na Construção Civil

A criação de inovações na construção civil podem oferecer grandes benefícios, como aumento da eficiência, produtividade e redução de falhas.

Dentre algumas das principais ferramentas, podemos citar:

Soluções em BIM

Primeiramente precisamos entender que o termo BIM – Building Information Modeling (Modelagem da Informação da Construção) é um processo criado para gerenciar informações em um projeto de construção em todo seu ciclo de vida.

Como resultado, esse processo trás o modelo de informações de construção, que representa a descrição digital de cada aspecto do ativo construído. É a partir dele que se viabiliza a utilização de outras tecnologias como a automação e robótica.

O BIM reúne todas as informações criadas em um formato legível por todos os envolvidos na construção de uma edificação, promovendo eficiência, integração da cadeia de valor, sustentabilidade, dentre outras vantagens.

Em suma, a implementação da metodologia BIM se dá em 4 estágios, que são:

  • Pré-BIM (ou estágio 0): empresas que ainda usam ferramentas em CAD, desenhos feitos com linhas representativas e informações em documentos auxiliares, muito suscetíveis a erros;
  • 1- Estágio 1: quando se inicia a transição do 2D para o 3D nos desenhos, que já representam elementos reais sendo visualizados em três dimensões;
  • 2- Estágio 2:  quando há colaboração entre os setores do projeto e o gerenciamento torna-se mais complexo e amplo, porém ainda não totalmente integrado;
  • 3- Estágio 3: o último estágio, onde há total integração de processos, com informações em tempo real chegando a todos os envolvidos no processo produtivo.

Drones

Esses dispositivos estão sendo incorporados ao mundo da construção civil, com usos variados e trazem vantagens significativas em termos de custos e prazos. Os principais usos são, por exemplo:

  • Prestação de serviço de imagens;
  • Captação de imagens para segurança no trabalho;
  • Içamento de cabos;
  • Mapeamento de áreas;
  • Inspeções, entre outros.

Automatização da Construção e Impressão 3D

Os primeiros protótipos de robôs na construção civil começaram a surgir em meados dos anos 80, mas a sua concretização tem se dado de forma bastante lenta.

Contudo, essaa situação vem se acelerando nos últimos anos, especialmente com a adaptação da impressão 3D para a construção civil.

Isso porque, o uso dessa tecnologia tem potencial de reduzir de forma significativa os custos e desperdícios, aumentar a qualidade final, a segurança, a velocidade de construção e a dependência de mão-de-obra nas construções.

Dispositivos vestíveis

Outras inovações na construção civil são os dispositivos para serem usados nas vestimentas, como capacetes inteligentes e smart glasses (óculos 3 D).

Por exemplo:

  • Sensor para prever envenenamento por monóxido de carbono;
  • Fita para prever acidentes causados por cansaço;
  • Etiqueta de controle de quedas;
  • Capacete inteligente;
  • Óculos 3D para revisão de projetos

Startups com maior destaque na Construção Civil 

De acordo com levantamento feito pelo Terracotta Ventures (2021), no período de 2015 a 2020 o número de Construtechs e Proptechs  aumentou em 235%, chegando a mais de 830 no país.

Portanto isso demonstra que, mesmo em períodos de recessão no setor, mais e maiores startups estão surgindo.

Dentre algumas startups que se destacaram nesse período estão algumas relacionadas à tendência da construção modular offsite, ou seja, sistemas construtivos baseados em módulos, com sua fabricação fora do canteiro de obras.

Também tem se destacado startups com soluções ao longo de toda a jornada da construção civil, com plataformas que integram todos os processos.

Além disso, construtechs que usam dados e inteligência artificial para o processo de estudo de viabilidade de incorporações, também foram algumas das que mais se expandiram.

Pretende investir em inovações na construção civil, mas não sabe por onde começar? Entre em contato com o nosso time de especialistas e descubra como podemos te ajudar.