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Como Investir no Mercado Imobiliário? Conheça as Construtechs e Condotechs

Aplicar em imóveis pode representar excelentes retornos a longo prazo. Mas, você sabe como investir no mercado imobiliário?

Muitos investidores já possuem aplicações imobiliárias em seu portfólio. Mas adicionar outros investimentos desse setor pode ajudá-lo a diversificar seu portfólio e protegê-lo da volatilidade do mercado de ações.

Para quem está iniciando no mundo dos investimentos esse pode ser um ótimo setor para começar.

A seguir, confira algumas formas de investir no Mercado e conheça melhor as Construtechs e Condotechs, que são tendência para o segmento.  

As melhores formas de investir no Mercado Imobiliário

Há uma grande variedade de formas de investir em imóveis, desde a posse de imóveis para aluguel até o financiamento de startups de tecnologia do setor, as chamadas Construtechs e Condotechs.

A seguir, confira as formas mais comuns de investir no Mercado Imobiliário:

1. REITs (Real Estate Investment Trusts)

Primordialmente, muitas vezes comparados aos fundos mútuos, os REITs são empresas que possuem imóveis comerciais, como prédios de escritórios, espaços de varejo, apartamentos e hotéis. Eles permitem que você invista em imóveis sem os imóveis físicos. 

Os REITs tendem a pagar altos dividendos. Os investidores que não precisam ou não querem retirar os rendimentos podem reinvestir automaticamente esses dividendos para aumentar ainda mais seu investimento.

Os REITs são um investimento variado e complexo. Alguns são negociados na bolsa como uma ação. Outros não são negociados publicamente. Os novos investidores geralmente devem se ater a REITs negociados publicamente, que você pode comprar por meio de corretoras.

2. Crowdfunding Imobiliário

O Crowdfunding Imobiliário é uma estratégia que permite às startups levantar capital de um grande grupo de investidores. É feito através de plataformas online que proporcionam um ponto de encontro/mercado entre promotores imobiliários e investidores interessados.

Em troca de seu dinheiro, os investidores recebem dívida ou patrimônio em um projeto de desenvolvimento e, em casos de sucesso, distribuições mensais ou trimestrais.

Nem todas as plataformas de crowdfunding imobiliário estão disponíveis para todos: muitas são reservadas para investidores credenciados, ou seja, empresas e/ou indivíduos altamente experientes.

Por meio desses sites, você cria uma conta e seleciona uma estratégia de portfólio com base em seus objetivos, com corretores diversificando seu dinheiro em uma série de fundos de investimento. Você também pode selecionar investimentos por conta própria, acompanhando seu progresso por meio de um painel online em tempo integral.

Apesar de sua conveniência, as ofertas de crowdfunding apresentam riscos consideráveis. Como investimentos privados, eles não são vendidos tão facilmente quanto outros títulos negociados publicamente, como ações.

Assim, pense em seus fundos a longo prazo. Recomenda-se que os investidores tenham um horizonte de tempo de pelo menos cinco anos, por exemplo.

3. Fundos de Investimento Imobiliário

Os fundos de investimento imobiliário são ideais para pessoas que desejam possuir imóveis de aluguel sem os aborrecimentos de administrá-los. Contudo, investir nesses fundos requer um colchão de capital e acesso a financiamento.

Esses fundos mútuos investem em imóveis para aluguel.

Em um típico grupo de investimento imobiliário, uma empresa compra ou constrói um conjunto de blocos de apartamentos ou condomínios e permite que os investidores os adquiram por meio da empresa, juntando-se assim ao grupo.

Um único investidor pode possuir uma ou várias unidades de espaço habitacional independente, mas a startup que opera o grupo de investimento gerencia coletivamente todas as unidades, cuidando da manutenção, anunciando vagas e entrevistando inquilinos.

Em troca da realização destas tarefas de gestão, a empresa recebe uma percentagem da renda mensal.

Um arrendamento padrão de grupo de investimento imobiliário está em nome do investidor e todas as unidades compartilham uma parte do aluguel para se proteger contra vagas ocasionais. Assim, você receberá alguma renda mesmo que sua unidade esteja vazia.

Essas são algumas das opções mais comuns para investir no mercado imobiliário, além do tradicional investimento em imóveis próprios para aluguel ou ainda o aluguel por temporada, através de plataformas e aplicativos.

Conheça as Construtechs e Condotechs

Um setor que tem se mostrado uma tendência bastante promissora no mercado imobiliário são as startups de Tecnologia da Construção, as chamadas Construtechs e Condotechs.

Os conceitos de construtech e condotech vem ganhando um destaque significativo no Brasil ao longo dos últimos anos. Esse fenômeno é reflexo da evolução do ecossistema de inovação no segmento, assim como da popularização que ocorreu em outros países como  EUA, Reino Unido, Alemanha, China, entre outros.

Para se ter uma ideia do crescimento deste tipo de startups no Brasil basta considerar que, em 2018 elas representavam 3.5% do total de iniciativas ativas no país. Já em 2020 esse número chegou a 5.5%. Isso demonstra uma forte expansão vertical do setor.

A grande expansão das Construtechs e Condotechs reflete, naturalmente, no crescimento da atenção de investidores para o segmento. Dados da Sling Hub indicam que  o volume de investimentos nesse tipo de startups saltou de pouco menos de R$ 500 milhões em 2018 para mais de R$ 1.8 bilhões em 2019.

Como investir no Mercado Imobiliário de Construtechs e Condotechs?

Como você deve ter concluído, investir em startups no setor da tecnologia da construção e mercado imobiliário pode ser uma excelente iniciativa e proporcionar retornos grandiosos.

Contudo, assim como funciona em todos os tipos de investimento, esse mercado envolve riscos. Nesse sentido, o ideal para quem quer começar a se  aventurar nesse setor, é ter uma boa compreensão de como funciona o universo de venture capital.

Entre os conhecimentos desejáveis está, por exemplo, o entendimento do nível de risco que se está disposto a correr. Ainda é necessário estabelecer uma estratégia de portfólio e analisar os prós e contras de fazer investimento direto.

Por outro lado, você pode optar por investir através de um fundo, contando com a consultoria de especialistas nesse tipo de negócios. Avaliar essas condições e a forma como investir no mercado imobiliário são primordiais para reduzir a chances de você desperdiçar recursos.

Desse modo, se você deseja saber mais sobre como investir no Mercado Imobiliário, entre em contato com o time de especialistas Booming e descubra como podemos te ajudar.

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O que é PropTech? E Tecnologia Imobiliária?

PropTech é uma abordagem inovadora para o setor imobiliário. São tecnologias que visam otimizar o processo de pesquisa, aluguel, compra, venda e administração de imóveis.

Até bem pouco tempo, o setor imobiliário era considerado bastante convencional. Contudo, as chamadas Prop Techs têm mudado esse cenário.

Muitas vezes chamada de novo motor de inovação e poder de ruptura, a Tecnologia da Propriedade também é considerada a solução para escritórios imobiliários que sofrem com pilhas de papelada e muitos registros desmontados em várias planilhas.

Desse modo, continue a leitura e entenda melhor sobre este setor que é uma importante tendência no mundo dos investimentos.  

PropTech: o que é?

PropTech ou tecnologia de propriedade, é um movimento do mercado imobiliário direcionado a criação de sistemas eficientes baseados em tecnologias digitais.

Os sistemas desenvolvidos buscam otimizar todos os processos do setor imobiliário, beneficiando desenvolvedores, investidores e empresas de administração de propriedades. Ou seja, as ferramentas são usadas para otimizar a maneira como as pessoas compram, vendem, pesquisam, comercializam e gerenciam uma propriedade.

As startups de Tecnologia Imobiliária são todas aquelas que estão tentando tornar este setor melhor, mais eficiente e mais fácil de navegar para todas as partes envolvidas.

Uma das preocupações imobiliárias mais frequentes é a falta de acessibilidade e de unidades habitacionais. A ascensão desse setor considera a necessidade de uma mudança tecnológica e mental exigida do setor imobiliário para enfrentar os problemas de seus consumidores.

Tipos de Proptech

Existem dois seguimentos dentro do setor de Proptech

1. Tecnologia de Propriedade Residencial

Residencial Property Tech são todos os produtos digitais desenvolvidos por empresas de tecnologia imobiliária para facilitar a forma como as pessoas possuem ou alugam apartamentos e casas, por exemplo, plataformas de aluguel de curto prazo, como Air BnB ou Quinto Andar.

As Tecnologias de Propriedade Residencial incluem:

  • Plataformas de pesquisa de propriedades (listagem e marketplaces, ferramentas de agentes imobiliários, etc.);
  • Ferramentas de venda de propriedades;
  • Ferramentas de financiamento (credores e corretores digitais, financiamento alternativo, etc.);
  • Software de empréstimo hipotecário (aplicação e gerenciamento de empréstimo);
  • Ferramentas de Fechamento Imobiliário (seguros, ferramentas de gerenciamento de transações);
  • Sistemas de Gestão de Empréstimos (securitização de empréstimos, etc.).

2. CRE Tech – Tecnologia de Propriedade Comercial

A CRE Tech ou Tecnologia de Propriedade Comercial abrange todas as ferramentas inovadoras desenvolvidas para empresas e profissionais individuais usarem para administrar, pesquisar, alugar e vender ativos de escritórios, industriais e de varejo com eficiência.

Um exemplo de startups de CRE Tech são os marketplaces para corretores como o Loop Net.

O seguimento CRE Tech compreende:

  • Plataforma de Pesquisa de Propriedade (listagem e Marketplaces, CRM, etc.)
  • Ferramentas de Planejamento e Gerenciamento de Construções
  • Ferramentas de avaliação e financiamento (subscrição e gestão de transações, plataformas de financiamento de dívidas, etc.)
  • Ferramentas de gerenciamento de propriedade (ferramentas com tecnologia Internet das Coisas);
  • Utilização de ativos (gestão de espaços de coworking e co-living, gestão de edifícios comerciais e industriais, etc.)

Como a tecnologia da propriedade vem mudando o setor imobiliário

A ascensão da Proptech trouxe inovação para a rotina diária de quase todos os players do mercado imobiliário, incluindo proprietários, inquilinos, investidores, corretores, etc.

Para um corretor, a adoção das soluções Proptech significa:

  • Coleta de dados mais fácil e marketing orientado por IA para rastrear e avaliar os processos de desenvolvimento, investimento, leasing, compra e venda. Além do potencial cada vez maior do Proptech Big Data Analytics para estruturar e documentar grandes conjuntos de dados;
  • Automação da papelada e redução de custos para agilizar seus processos de backoffice de corretagem, economizando tempo e recursos em tarefas mais importantes, como pesquisa de mercado, comunicação com clientes e fechamento de negócios;
  • Transações remotas seguras e contratação digital para uma experiência de compra mais rápida e fácil;
  • Engajamento digital direto e contato físico reduzido para limitar as interações físicas com superfícies de alto uso e pessoas. Desde o início do Covid-19, as soluções sem contato da Proptech, como reconhecimento facial e de toque, tornaram-se o novo normal no mundo digital.

O que as mudanças incluem

As tecnologias da propriedade também mudaram a forma como os proprietários e inquilinos interagem. As mudanças para ambas as partes incluem:

  • Informações detalhadas 24 horas por dia, 7 dias por semana, sobre como os inquilinos utilizam o espaço, habilitado por redes de dispositivos inteligentes e sensores (IoT). Os proprietários de imóveis não precisam ir e verificar suas propriedades pessoalmente, pois todos os dados sobre segurança e manutenção do prédio estão disponíveis em uma tela móvel.
  • Comunicação de qualidade com lojistas, equipes de manutenção e quaisquer outras partes envolvidas.
  • Inspeções residenciais, visitas a casas e visitas fazem a transição para o mundo virtual, o que significa que proprietários e inquilinos podem fazer tudo isso no conforto de suas casas.

Já para os investidores imobiliários, podemos citar como benefícios:

  • Planejamento assertivo da construção para reduzir, se não eliminar, a chance de erros críticos ou não cumprimento de um prazo, o que pode resultar em milhões perdidos;
  • Pesquisa de mercado aprimorada para rastrear as oportunidades de desenvolvimento, investimento, leasing, compra e venda;
  • Garantir contratos sem “intermediários” que possam ter interesses desalinhados no processo de compra e venda de imóveis.

Tendências para Startups em Tecnologia Imobiliária

O setor imobiliário sempre foi um estranho no mundo da inovação e tecnologia, mas esse cenário vem mudando, especialmente na última década.

Confira 5 tendências de Tecnologia em móveis que representam o futuro para as startups de PropTech:

1. Big Data e digitalização de dados da propriedade

Big Data consiste em coletar e analisar dados históricos e em tempo real sobre todos os tipos de propriedades, desde residências até instalações corporativas complexas e telecomunicações.

Com dados estruturados, startups e corretores de imóveis individuais da Proptech podem obter informações precisas sobre preços, tendências de valor de imóveis e até mesmo riscos e falhas em potencial.

2. IA para automação de processos

A Inteligência Artificial ajuda a tornar os dados mais acionáveis. Isso inclui desde a funcionalidade a previsão de pesquisas até a geração automática de sequências de e-mail personalizadas para clientes.

3. Realidade Virtual para uma melhor experiência de pesquisa online e compra de casa

A Realidade Virtual é uma das mais fortes tendências em PropTechs. A aplicação de VR para o seguimento pode variar, desde visitas virtuais de propriedades a soluções de realidade aumentada para adicionar móveis digitalmente ao interior existente.

4. Internet das Coisas (IoT)

A Internet das Coisas (IoT) refere-se a uma rede “inteligente” de dispositivos e sensores que estão constantemente enviando e recebendo informações sobre um edifício para rastrear seu estado geral e prever falhas.

Por exemplo, os proprietários podem monitorar a temperatura, a segurança e a manutenção de um prédio por meio de dispositivos móveis e computadores.

5. Tecnologias de construções sustentáveis

À medida que adotamos as novas formas de construção verde, focadas na construção de casas sustentáveis ​​e energeticamente eficientes, os aparelhos modernos também estão ficando mais inteligentes, com geladeiras, máquinas de lavar roupa, lava-louças etc.

O PropTech é um setor que tem se mostrado bastante promissor e apresenta uma grande diversidade de oportunidades.  Contudo, para os interessados em investir no setor, seja financiando uma startup, seja captando recursos, assim como em qualquer segmento, o mais seguro é contar com uma consultoria especializada.

Desse modo, se você deseja investir ou captar recursos no segmento PropTech, entre em contato com o time de especialistas Booming e descubra como podemos te ajudar.

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Health Tech: O que é e quais suas possibilidades

A Health Tech, ou Tecnologia da Saúde, inclui produtos e serviços destinados aos cuidados de saúde, fornecidos a hospitais e clínicas ou diretamente ao consumidor.

A exigência por mais facilidade de acesso e flexibilidade é um movimento que tem crescido em quase todos os setores. No setor da saúde, essa exigência, que já vinha crescendo, se tornou uma necessidade com a Pandemia de Covid-19.

A crise sem precedentes causada pela pandemia, desencadeou respostas em larga escala por parte de governos e empresas. Também inaugurou uma nova dependência: a prestação de cuidados virtuais, bem como inovações nas tecnologias de saúde como um todo. Com isso, explodiu o número de Health Techs – empresas de tecnologia da saúde.

Em seguida, confira mais sobre essas startups e as tendências para o mercado de Health Tech.  

O que é Health Tech?

Health Tech é o segmento que mais cresce no setor de saúde. São empresas de Tecnologia que desenvolvem soluções em saúde.

Essas soluções incluem produtos e serviços de saúde que podem  ser entregues ao consumidor, em sua casa,  ou a hospitais e consultórios médicos.

As empresas de tecnologia de saúde também podem fornecer soluções em mobilidade e outras tecnologias de informação para melhorar a prestação de serviços de saúde e reduzir custos, tanto para os sistemas de saúde quanto para o consumidor.

Um exemplo são  empresas que oferecem tecnologias para salas de exames que envolvem os pacientes enquanto esperam para ver seu resultado. Outro exemplo, são as empresas que oferecem consultas por telemedicina.

Nesse sentido, as Empresas de Tecnologia de Saúde geralmente visam otimizar os cuidados de saúde centrados no paciente por meio de soluções como computação em nuvem, serviços de Internet e mobilidade social.

Possibilidades e Tendências em Health Tech

Assim como já dissemos, as Startups que atuam com Tecnologia da Saúde podem trabalhar soluções tanto para atender diretamente as pessoas, como as instituições de saúde.

A seguir, separamos algumas áreas que têm crescido no setor da Health Tech e que atende aos diferentes públicos.

Descoberta de medicamentos com Inteligência Artificial

As startups dessa área estão experimentando inteligência artificial para pesquisar e descobrir novos produtos farmacêuticos e terapias medicamentosas.

Isso, pois os sistemas de IA são capazes de filtrar milhões de compostos químicos diferentes e isolar os candidatos mais promissores em uma fração do tempo que tradicionalmente levaria pesquisadores humanos.

Tecnologias Assistivas

A Tecnologia Assistiva inclui qualquer item, equipamento, software ou produto que é usado para aumentar, manter ou melhorar as capacidades funcionais de pessoas com deficiência.

Embora a tecnologia assistiva já exista há algum tempo, uma nova onda de startups está usando tecnologias emergentes como Realidade Virtual (VR), Realidade Aumentada (AR), Inteligência Artificial (IA) e robótica para impulsionar a inovação e oferecer soluções mais atraentes para indivíduos com deficiências.

Tecnologia em Saúde Mental

Esta área abrange startups que desenvolvem soluções de software e hardware para capacitar os indivíduos a cuidar melhor de sua saúde mental. Assim como soluções que permitem que os profissionais monitorem melhor a saúde mental de seus pacientes.

Com a pandemia, as startups de saúde mental viram um aumento na demanda. Isso porque, a média de horas gastas em aplicativos de saúde mental e fitness aumentou de forma significativa.

Entre as soluções nessa área estão aplicativos para ajudar os usuários a meditar, procurados tanto pelos clientes individuais quanto corporativos, que querem  garantir que os produtos de saúde mental estejam disponíveis para os funcionários.

Tecnologia do Sono

As soluções pensadas pelas startups nessa área, como bem explícito no nome, engloba uma variedade de tecnologias para melhorar a qualidade do sono de uma pessoa.

Nesse sentido, exemplos de tecnologia do sono incluem sensores de rastreamento, colchões inteligentes e faixas de monitoramento do sono.

Robótica médica

Robótica médica refere-se a robôs usados ​​em ambientes de saúde, com o benefício de fornecer serviços de forma mais precisa e segura do que os médicos humanos poderiam.

As aplicações incluem cirurgias, reabilitação, telepresença, transporte e atendimento geral ao paciente.

Exoesqueletos médicos e próteses

Startups de exoesqueletos médicos e próteses estão desenvolvendo próteses que são acionadas mecanicamente, bem como exoesqueletos que são usados ​​para fins médicos, como reabilitação.

Esses dispositivos oferecem uma amplitude de movimento e atividade muito maior do que suas versões mais antigas. Eles permitem que indivíduos com deficiência física experimentem uma maior qualidade de vida.

Telemedicina

Esta área consiste no uso de tecnologias para monitoramento de pacientes, troca de informações médicas e análise de resultados de diferentes exames. Se constitui um importante apoio para a medicina tradicional.

A telemedicina é a área da Health Tech que mais se destacou no Brasil. Um ranking elaborado pela Sling Hub mostra que as empresas de Tecnologia em Saúde que mais atraíram investimentos no país foram startups que prestam esse serviço.

O cenário para as Health Techs

Nos últimos anos, especialmente em 2021, esse segmento registrou um recorde global com 51,3 Bilhões de dólares investidos em tecnologia de saúde.

Analogamente, a pandemia do COVID-19 potencializou o investimento neste setor que já vinha crescendo,  com novos recordes de financiamento alcançados para startups que usam a tecnologia para melhorar a pesquisa, a entrega, o pagamento e o consumo de cuidados de saúde.

No Brasil, as oportunidades de crescimento também foram muito grandes e fizeram com que os números de Health Techs em 2021 disparassem.

De acordo com um levantamento feito pela plataforma Sling Hub, que mapeia dados de startups na América Latina,  apontou que até outubro de 2021, as Health Techs arrecadaram  344,3 milhões de dólares em investimentos, um aumento de 329% em relação a 2020.

O número de startups também aumentou de forma bastante significativa,  passando de 542 em 2020 para 1.158 em 2021. Outro crescimento expressivo foi o total captado por rodada de investimento no período. O valor saltou de 1,6 milhão de dólares em 2020 para 8,3 milhões em 2021, uma alta de 423%.

Portanto, a vista de um cenário animador desses, faz com que especialistas apontem que em breve o Brasil terá um unicórnio neste segmento.

Conclusão

Como os números indicam, o Health Tech é um segmento que tem se mostrado bastante promissor e que tem até sido apontado como “a bola da vez” no mundo dos investimentos, inclusive no Brasil.

Porém, para os interessados em investir em Health Tech, seja financiando uma startup, seja captando recursos, assim como em qualquer segmento, o mais seguro é contar com uma consultoria especializada. Assim, se você deseja investir ou captar recursos no segmento da  Health Tech, entre em contato com o time de especialistas Booming e descubra como podemos te ajudar.

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Product Led Growth como estratégia de crescimento

Product Led Growth

Destacar um produto ou serviço no mercado é uma meta complexa para startups. Para atingir uma receita consistente, é preciso elaborar um produto que converse com as necessidades do cliente e o seu job to be done. Além disso, ouvir os feedbacks dos usuários é sempre essencial para entender como vender o seu produto e desenvolver uma estratégia eficaz. 

O relacionamento entre o consumidor e uma empresa é fundamentado em seus produtos ou serviços. A interação que o consumidor tem com um produto pode dizer muito sobre o valor intangível que uma empresa oferece. Nesse sentido, a PLG (Product Led Growth) se mostra como um instrumento de extrema importância para gerar bons resultados em vendas. Especialmente, quando falamos da comercialização de uma tecnologia digital.

A PLG coloca o produto no topo das prioridades, com o intuito de servir o cliente da forma mais completa e eficiente possível. Esta estratégia de negócios tem como objetivo aprimorar a maneira como a renda de um negócio é gerada. 

Empresas com um modelo de negócios Saas (Software as a service), como a Dropbox, Zoom e Slack utilizam com sucesso a PLG como estratégia para escalar os seus negócios. Nestas organizações, o produto é a peça responsável por gerar crescimento constante, através da satisfação dos consumidores.

O que é a PLG (Product Led Growth) exatamente?

A PLG é uma estratégia de entrada no mercado (go-to-market) que foca no usuário final e se baseia primordialmente no produto para gerar valor. Comumente, empresas alinham o seu foco nas vendas, direcionando o consumidor para aquisição e só depois para o consumo. A estratégia de Product Led Growth reverte o caminhar deste processo. 

Nesta metodologia, o produto é o principal encarregado de motivar a aquisição, retenção e expansão dos usuários. 

Como isso acontece? Neste regime, o consumidor experimenta o serviço de um plano gratuito ou de custo baixo. Enquanto o usuário conhece a ferramenta e percebe seu valor, identifica a necessidade de evoluir para um plano superior (que é pago) ao que ele já usa.

Você já pode ter ouvido falar desse tipo de assinatura, conhecida como “freemium”. Esse método promove a chance de testar o produto e encantar os clientes, com a entrega de um item de alta qualidade, ou seja, alto valor. Ainda, esta é uma excelente forma de qualificar leads, familiarizando o usuário com o produto e o tornando um possível promotor da marca após a aquisição. 

O conceito de PLG surgiu em 2016 e foi criado pelo investidor e sócio da OpenView Ventures, Blake Bartlett. 

De acordo com Bartlett “O poder de compra do software empresarial mudou e os usuários finais são os novos guardiões. Eles desejam uma jornada do cliente que comece com o self-service baseado no produto (product-led), em vez de conversas de vendas conduzidas por humanos (human-led).” 

A chave para o funcionamento dessa estratégia é a entrega de um produto tão bem elaborado que ele acaba se tornando parte da rotina diária dos usuários. De modo que cria-se a necessidade de fazer um upgrade para um plano com mais funcionalidades. Este processo diminui o número de cancelamentos dos planos e por consequência a taxa de churn de uma startup.

O conceito da PLG como estratégia de crescimento impacta diferentes questões, como a estratégia de precificação por trás do produto, a maneira como o marketing é conduzido e como o relacionamento com os potenciais clientes é abordado pelo atendimento do negócio.

Falando em atendimento, dentro dessa estratégia é primordial que o usuário consiga acessar o item ofertado e o auto-atendimento com facilidade. Não se deve esquecer em momento algum que o produto é o foco do negócio e sua utilização deve ser fácil. Em outras palavras, é preciso investir em UX para implementar a LPG de maneira produtiva.

Os 3 pilares do Product Led Growth

1. Desenvolvimento focado no usuário final

Dentro deste modelo, os usuários estão no comando. Estes users são pessoas reais com a necessidade de resolver problemas reais com urgência. É preciso colocar as necessidades do público como principal prioridade, ouvir seus feedbacks e se comprometer a fazer melhorias consistentes em seu produto para resolver esses problemas de modo  eficaz.

Por isto, como já havia citado no começo deste artigo, entender o trabalho a ser feito é indispensável ao projetar para o usuário. Assim, você compreende o que fazer, para quem fazer e como personalizar, se possível. 

2. Agregue valor antes de esperar valor em troca

Uma relação de qualquer natureza envolve o processo de dar e receber. Por isso, empresas voltadas para o produto priorizam modelos de avaliação gratuita, freemium, ou qualquer outro formato de oferta que permita aos usuários o acesso de alguns ou todos os produtos antes de precisarem pagar.

Entretanto, para que o cliente efetue o pagamento pelo produto, é preciso que no curto de espaço de tempo geralmente determinado para períodos de teste, o seu produto resolva um problema. Ou leve-o ao “aha moment”, onde o consumidor final entende exatamente como o software de um negócio irá facilitar o seu dia-a-dia.

Dessa forma, este processo envolve não apenas a criação de recursos e funcionalidades que dão densidade a esse valor, assim como a remoção de coisas que desviam ou criam barreiras para alcançar o valor central determinado.

3. Investimento no produto com intenção de entrada no mercado

Inicialmente, os custos da criação de um software costumam ser mais caros que a entrega de serviços profissionais. Entretanto, apenas para o primeiro cliente. Depois que o software está finalizado, o custo para entregar o mesmo valor para outros usuários é quase zero. O que dá ao investimento um alto potencial de lucro. 

Do mesmo modo, é o que ocorre com o custo de por produto no mercado. O custo de distribuição de software, capacitação de usuários e clientes e captura de valor usando software é muito menor do que a utilização do mesmo produto com serviços profissionais.

Aplicar essa percepção em sua estratégia de entrada no mercado, investindo no produto com a intenção de impulsionar a aquisição, conversão e expansão é o segredo para a eficiência.

Este impulsionamento pode ser realizado através de:

  • Investimento em dados robustos do produto que permitem às equipes rastrear, medir e analisar o comportamento do usuário.
  • Construção de um cargo profissional ou equipe de crescimento responsável por garantir que o produto aprimore sua própria distribuição, capacitação e capacidade de assegurar retornos.
  • Execução de experimentos para entrada no mercado que levam a melhorias complementares na jornada do usuário.

Aplicando a PLG como estratégia de crescimento

Como já disse no decorrer deste texto, a estratégia PLG tem como foco a entrega de um produto de alto valor, ao ponto em que o uso deste se torne essencial na rotina do usuário. Deste modo, o consumidor final identifica a necessidade de fazer um upgrade no seu plano e assim realiza uma aquisição. E já sabemos que para isto acontecer é preciso que o acesso ao produto seja descomplicado, bem como a sua usabilidade, certo?

Além disso, é preciso planejar. Existem algumas etapas que podem ser seguidas para garantir a entrega de um produto com alto valor:

  • Defina metas para a estratégia PLG
  • Determine funções e responsabilidades da equipe que desenvolverá o produto
  • Faça uma auditoria no software desenvolvido
  • Implemente modelos de coleta de dados
  • Faça testes e experimentações
  • Execute essa abordagem em ciclos, assim como em um MVP: analise, aprenda, teste e repita para continuamente otimizar o seu produto.
  • Estruture o seu funil de marketing para gerar interação com o produto (e não com times).

Ao organizar o processo de transição para essa estratégia, você será capaz de visualizar pontos importantes que podem ser aprimorados no seu produto e na sua entrega. Sobretudo, entender quais as decisões a serem tomadas para alcançar os seus objetivos e metas.

5 métricas para acompanhar:

Como em todas as estratégias de crescimento, é necessário mensurar e avaliar resultados. Segue abaixo, algumas métricas para acompanhar de perto e analisar o desempenho do seu negócio ou produto.

1. Aquisição:

Número de usuários que se inscrevem para um período de testes ou um plano gratuito. 

2. Ativação (ou conversão)

Representa a taxa de usuários que identificaram valor no produto e decidiram optar por uma versão paga dele.

3. Receita

A receita é o valor total gerado a partir de conversões e pode ser mensurada através da receita mensal recorrente, receita média por usuário e entre outras opções. Procure a fórmula adequada para o seu modelo de negócio.

4. Retenção

Representa o número de usuários que continuamente usam ou pagam pelo seu produto e geralmente é mensurada por mês, mas pode ser calculada por períodos de tempo maiores. 

Dentro das métricas associadas à retenção, a LTV (Life Time Value) tem ênfase, pois informa o valor vitalício do cliente. 

5. Referência

Como já foi citado anteriormente, os usuários podem se tornar promotores do seu produto. Por isso, na PLG a propaganda boca a boca é muito importante. Esta métrica representa o número de usuários que conseguiram recrutar novos clientes para o seu produto com sucesso.

Quais os benefícios de usar a PLG como estratégia de crescimento?

Continue a leitura para entender alguns dos benefícios:

Eficiência

Com uma estratégia voltada para o produto, você gera um ciclo de desenvolvimento que deposita esforços na melhoria contínua dele. O que aumenta a eficiência de processos operacionais, diminuindo atritos e confusões. 

Por termos a análise de dados focada no cliente dentro desta estratégia, encontrar as funções e solucionar problemas que atendem os desejos dos clientes se torna um processo de maior objetividade. 

Atração de leads adequados

Ao colocar o produto no centro da estratégia, a satisfação do cliente é potencializada, à medida que as soluções entregues são altamente compatíveis com as suas necessidades. O que por consequência, atrai leads com maior adequação ao produto. 

Além disso, de modo geral, a estrutura criada com a PLG permite a fidelização dos clientes devido ao alto nível de valor agregado.

Aumento no valor do negócio

Segundo um levantamento da OpenView as empresas que empregam a Product Led Growth possuem valor de mercado 30% maior do que as outras. 

Isso acontece porque essa estratégia traz diversos benefícios, ajudando negócios tecnológicos a se posicionarem de forma assertiva no mercado. Portanto, é possível que a estratégia PLG traga o crescimento rápido comparada às estratégias tradicionais.

Crescimento sustentável

No crescimento pautado no produto, os resultados atingidos são duradouros e geram poucos contratempos, à medida que o ciclo de crescimento beneficia para o aprimoramento constante do item criado.

Com uma estratégia de Product Led Growth, empresas são capazes de atrair usuários qualificados em maior quantidade, além de retê-los devido ao alto nível de entrega de valor. Esse processo acaba promovendo o aumento da relevância de um negócio com o passar do tempo, de forma sustentável.

Do mesmo modo, o produto ofertado é posicionado no mercado de forma assertiva, fundamentado nos feedbacks de usuários satisfeitos. 

É importante lembrar que não existe fórmula mágica. Ser uma empresa competitiva com uma estratégia de crescimento PLG leva tempo, planejamento, conhecimento do mercado e persistência.

Gostou do conteúdo? Tem dúvidas sobre a estratégia Product Lead Growth? Entre em contato conosco e compartilhe as suas experiências nos comentários e responderemos!