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Após o Web Summit, uma coisa ficou clara para quem prestou atenção: o mercado de investimentos em startups continua ativo — mas está sem paciência para amadorismo. Em outras palavras, o mercado de investimentos em startups não está morto — apenas mais criterioso. O capital continua disponível, mas o critério mudou. Muitos empreendedores saíram empolgados. Outros saíram frustrados. Além disso, ainda tem quem ache que o problema é “o mercado”.

Vamos direto ao ponto?

Os fundos estão ativos. O apetite ainda existe. No entanto, o que mudou foi o filtro. Antes, pitch bonito e buzzwords como IA abriam portas. Agora, é preciso ter mais do que uma boa narrativa.

Se não houver métrica, plano claro, domínio sobre riscos e visão de crescimento, a porta nem gira. O investidor não sumiu — ele apenas ficou mais seletivo, técnico e intolerante com amadorismo.

O Que o Web Summit Deixou Claro

Cada conversa com fundo reforçava a mesma mensagem sobre o mercado de investimentos em startups:

• Fundos com caixa e interesse continuam presentes.
• Porém, a exigência por estrutura, dados e clareza nunca foi tão alta.

Quem entendeu isso já voltou do evento com follow-ups estruturados. Por outro lado, quem não entendeu, voltou culpando o cenário.

A Fase da Empolgação Passou. A da Inteligência Começou.

A verdade é simples: não é preciso ter tudo pronto, mas é fundamental saber o que está fazendo. Portanto, quem quer captar investimento precisa abandonar as ilusões e encarar o processo com mais estratégia.

Na Booming, ajudamos startups a deixarem o pitch superficial de lado e construírem um posicionamento forte dentro do mercado de investimentos em startups. Com isso, elas conseguem apresentar suas propostas com dados e estrutura, e avançar com segurança.

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Quando falamos em captação de investimento, poucos pontos pesam tanto na decisão do investidor quanto o planejamento financeiro da startup. Um produto promissor com finanças desorganizadas afasta capital rapidamente. Por outro lado, empresas com estrutura e clareza ganham tração — mesmo em cenários mais exigentes. Por isso, saber estruturar o planejamento financeiro para startups é um passo decisivo para crescer com solidez.

Se sua startup ainda vive no caos, com planilhas improvisadas, sem controle real de receita e despesa, esse conteúdo é para você. Afinal, é muito mais fácil tomar decisões acertadas quando se tem clareza sobre os próprios números.

Por que o Planejamento Financeiro para Startups é o Ponto de Partida?

Investidores não compram apenas uma ideia: eles apostam em execução. E o financeiro é a melhor forma de provar que você sabe executar. Portanto, uma startup com planejamento financeiro bem estruturado mostra disciplina, maturidade e preparo para escalar.

Além disso, o planejamento financeiro serve como bússola para a gestão: ajuda a tomar decisões baseadas em dados, entender o impacto de cada escolha e se preparar para diferentes cenários. Consequentemente, ele fortalece a governança e dá mais previsibilidade ao negócio.

O Que Você Precisa Para Sair do Caos?

• DRE (Demonstração de Resultados) — Nem que seja simples, comece a registrar mensalmente receita, custos, despesas e lucro. Dessa forma, você começa a identificar padrões e tomar decisões mais informadas.
• Fluxo de Caixa — Saber quanto entra e sai por mês evita surpresas. Além disso, isso dá visão de runway e antecipa problemas.
• Mapeamento de custos fixos e variáveis — Ajuda a entender onde estão os gargalos e onde otimizar. Assim, fica mais fácil priorizar cortes ou reinvestimentos.
• Separar contas pessoais das contas da empresa — Pode parecer básico, mas ainda é um erro comum em startups no início. No entanto, essa separação evita confusões e facilita a leitura dos dados.

Ferramentas para Começar Agora

• Planilhas automatizadas (ex: Google Sheets + fórmulas simples)
• Plataformas como Nibo, Conta Azul ou QuickBooks para organização financeira
• Modelos gratuitos disponíveis na Toolbox da Booming

Essas ferramentas facilitam muito o controle do seu planejamento financeiro. Com isso, você dedica mais tempo ao crescimento do negócio, e menos tempo apagando incêndios.

O Que a Booming Tem Visto na Prática

Empresas que chegam com organização mínima conseguem, com o suporte certo, dar saltos em pouco tempo. Inclusive, temos visto startups que saíram do caos, organizaram o básico e, com isso, avançaram muito mais rápido na captação.

Mais do que parecer profissional, é sobre mostrar que você sabe onde está e para onde está indo. O planejamento financeiro para startups não é apenas uma boa prática — é a base para qualquer avanço.

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Ter um bom plano de uso do capital é ainda mais importante do que simplesmente captar. Captar investimento é importante, mas não é o fim do processo — é o começo. Investidor nenhum quer colocar dinheiro em uma startup que ainda está tentando descobrir o que fazer com ele.

Na Booming, vemos isso com frequência: muitos deals não avançam simplesmente porque o fundador não sabe explicar como vai usar os recursos da rodada. E isso levanta um alerta imediato para qualquer investidor. Afinal, se não há clareza, dificilmente haverá confiança.

Por Que o Plano de Uso do Capital É Tão Importante?

Ter um plano bem definido mostra que a startup está preparada para crescer com consistência. Mais do que isso, mostra que existe maturidade na gestão e disciplina na execução. Para o investidor, é a evidência de que o dinheiro será transformado em valor.

Além disso, o plano de uso do capital ajuda a alinhar expectativas entre fundadores e investidores, estabelecendo prioridades claras para o negócio.

O Que um Bom Plano de Uso do Capital Deve Mostrar?

• Clareza sobre os próximos passos do negócio – O empreendedor precisa demonstrar visão estratégica e objetividade.
• Realismo nas metas e projeções – Objetivos inalcançáveis geram desconfiança e afastam capital.
• Capacidade de execução com os recursos disponíveis – Mostrar que é possível transformar investimento em resultados concretos.
• Conversão em crescimento – O plano precisa deixar claro como o dinheiro vira tração, receita ou escala.

O Erro de Captar Sem Saber Para Onde Vai o Dinheiro

Se você está captando sem saber explicar para onde vai o dinheiro, a conversa com o investidor pode acabar antes de começar. A falta de clareza nesse ponto sinaliza falta de preparo — e isso compromete toda a rodada.

Além disso, esse erro pode indicar que o empreendedor ainda está em fase de validação do próprio modelo, o que não é um problema em si, mas exige uma abordagem diferente e mais alinhada ao estágio do negócio.

Como a Booming Ajuda na Estratégia de Uso do Capital

Na assessoria da Booming, estruturamos junto com a startup um plano de uso do capital coerente, estratégico e convincente. Ajudamos a transformar recursos em crescimento real — e isso faz toda a diferença para avançar nas negociações.

Trabalhamos desde a definição das prioridades até a conexão com o racional de crescimento, garantindo que o uso do capital esteja totalmente alinhado à tese da rodada e aos critérios dos investidores.

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Pitch não fecha rodada — essa é uma verdade que muitos empreendedores ignoram no início do processo de captação. Um pitch bem feito pode até chamar atenção, mas não fecha rodada.. O erro de confiar apenas no pitch e não estruturar o processo de captação é um dos mais comuns entre startups em busca de investimento.

O pitch é apenas a porta de entrada. O que define se a captação avança, portanto, é tudo o que vem depois. É justamente nesse ponto que muitos travam — e por isso é tão importante entender que pitch não fecha rodada.

O Que os Investidores Querem Além do Pitch?

Quando o investidor se interessa, ele vai aprofundar a análise. Se você não estiver preparado, então o processo simplesmente para. Veja o que não pode faltar:

• DRE organizada — Demonstração de resultados clara, realista e estruturada.
• Projeções com base realista — Investidores querem ver números possíveis, não promessas vazias.
• Cap table bem definido — Clareza sobre quem tem o quê na empresa.
• Métricas de tração — Crescimento, CAC, LTV, churn… tudo precisa estar pronto.
• Estratégia de crescimento — Como o capital será utilizado e quais resultados são esperados.

Sem esses pontos, o pitch pode até impressionar. No entanto, a rodada trava. E esse é o motivo pelo qual reforçamos: pitch não fecha rodada.. Além disso, investidores querem confiança, previsibilidade e clareza. E tudo isso vai além do pitch.

Como a Booming Prepara Startups Além do Pitch?

Na Booming, a gente entra antes da call com o fundo. Ajudamos a organizar todos os materiais, validar os números e estruturar a narrativa. Com isso, sua startup não apenas impressiona no pitch — ela avança na rodada com solidez.

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O erro de valuation surreal pode comprometer toda a estratégia de captação. Por isso, é essencial entender como definir um valuation adequado. Definir o valuation certo pode ser a diferença entre atrair bons investidores ou afastá-los logo na primeira conversa.

Se o valuation estiver muito alto, então os investidores vão questionar se a startup realmente vale aquilo. Por outro lado, se estiver muito baixo, você pode acabar cedendo participação demais e comprometendo rodadas futuras. Encontrar um equilíbrio é essencial para garantir uma captação eficiente.

Os Riscos de um Valuation Irrealista na Captação de Investimentos

1- Como um Valuation Irrealista Pode Afastar Investidores

Se os números não justificam o valuation, a conversa nem avança. Investidores analisam métricas de mercado e, se houver discrepância, podem ver a startup como uma aposta arriscada.

2- Impacto do Valuation Irrealista nas Rodadas Futuras

Se a startup diluir demais agora, pode ter dificuldades para captar mais à frente. Além disso, rodadas futuras podem ser prejudicadas por um valuation desajustado. Como resultado, isso dificulta o crescimento sustentável da empresa.

3- Valuation e Alinhamento de Expectativas com Investidores

Um valuation inflado cria pressão para um crescimento irrealista e pode gerar conflitos com investidores. Para evitar esse erro de valuation surreal, é essencial manter uma avaliação fundamentada e alinhada com o mercado. Para evitar esse problema, é fundamental que a precificação esteja embasada na realidade, levando em conta o mercado, crescimento, receita e comparativos com startups no mesmo estágio.

Como Definir um Valuation Realista?

• Analise benchmark de mercado e startups semelhantes.
• Considere múltiplos de receita e crescimento projetado.
• Utilize métricas financeiras sólidas para justificar o valuation.
• Evite superestimar ou subestimar o valor da empresa, equilibrando crescimento e viabilidade.

Além disso, evitar esse erro não só ajuda a garantir rodadas futuras mais estratégicas e sustentáveis, mas também melhora a relação com investidores e amplia as oportunidades de crescimento. Nos próximos artigos, continuaremos explorando outros erros comuns na captação de investimentos e como evitá-los. Saiba mais sobre valuation no blog da Endeavor: https://endeavor.org.br/captacao-de-investimentos/.

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O erro de captar investimento tarde demais pode comprometer toda a rodada de captação. Um dos maiores erros na captação de investimentos é esperar demais para começar. Muitos empreendedores só buscam investidores quando já estão sem caixa. Como resultado, isso pode ser um grande problema.

A captação leva tempo e, quando você está sob pressão, seu poder de negociação desaparece. De acordo com especialistas, startups que planejam a captação com antecedência conseguem condições mais vantajosas e evitam erros comuns no processo. Saiba mais sobre a importância desse planejamento na ABStartups: https://abstartups.com.br/. Isso pode gerar impactos negativos no processo e, consequentemente, comprometer o futuro da startup. Portanto, planejar a captação com antecedência não é apenas uma vantagem competitiva, mas uma necessidade estratégica.

Se você precisa do dinheiro para ontem, provavelmente vai:

• Aceitar termos ruins só para fechar rápido.
• Ter menos opções e depender do primeiro investidor que topar.
• Passar insegurança, porque investidores percebem quando a startup está desesperada.

Como Evitar o Erro de Captar Investimento Tarde Demais?

O momento certo para captar, portanto, é antes de precisar. A falta de planejamento e a pressa, por sua vez, são fatores que dificultam a obtenção de um bom investimento. O ideal é começar a buscar investidores entre 6 a 12 meses de antecedência, quando a empresa ainda tem fôlego para negociar com calma e escolher os investidores certos.

Se sua startup sente que precisa captar agora para continuar operando, então talvez seja o momento de olhar para dentro, ajustar o modelo de negócios e fortalecer a operação antes de ir para o mercado.

Além disso, conhecer os erros mais comuns na captação de investimentos pode ajudar sua startup a evitar armadilhas que comprometem a negociação e a captação de recursos. Você pode conferir um guia completo sobre esse tema na Endeavor: https://endeavor.org.br/captacao-de-investimentos/

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Os erros mais comuns na captação de investimentos podem comprometer toda a rodada e afastar investidores. Captar investimento é um processo longo e complexo. Entretanto, com planejamento adequado, é possível torná-lo mais eficiente. No entanto, não é impossível de entender. Muitas startups investem meses nisso. No entanto, alguns erros podem comprometer toda a rodada e afastar investidores.

Aqui na Booming, já vimos de tudo um pouco – deals que travam na due diligence, rodadas que não avançam por ansiedade e fundadores que acabam captando com acordos ruins para todos.

Os 5 Erros Mais Comuns na Captação de Investimentos e Como Evitá-los

1. Começar a captar tarde demais

Se você busca investimento só quando já está sem caixa, consequentemente, perde poder de negociação e acaba aceitando termos ruins. O ideal, portanto, é começar antes de precisar, garantindo que sua startup tenha tempo para encontrar o parceiro certo e negociar boas condições.

2. Focar apenas no dinheiro e não no investidor

Além disso, um bom investidor é mais do que capital. Ele traz conexões, experiência e alinhamento estratégico. Se sua decisão for apenas pelo dinheiro, por outro lado, talvez seja mais vantajoso buscar alternativas como empréstimos bancários ou linhas de crédito.

3. Valuation irrealista

Definir um valuation muito alto é um dos erros mais comuns na captação de investimentos. Como resultado, pode afastar investidores, pois eles podem ver um risco excessivo na operação. Por outro lado, um valuation muito baixo pode diluir demais os fundadores. O ideal é um valuation realista e embasado nos números e no mercado.

4. Falta de clareza no uso do capital

Investidores querem saber exatamente quanto você precisa e para quê. Se você não tem um plano claro e bem estruturado, dificilmente conseguirá convencer alguém a apostar no potencial da sua startup. Além disso, ter uma projeção financeira sólida pode fazer toda a diferença.

5. Negligenciar o processo de due diligence

Quando um investidor decide entrar, ele vai analisar tudo: números, contratos, histórico da empresa e governança. Startups que não organizam suas informações cometem um dos erros mais comuns na captação de investimentos. Por essa razão, perdem tempo (e até negócios) por não estarem preparadas para essa fase crítica.

O que vem a seguir?

Nos próximos artigos, vamos abordar cada um desses erros com mais detalhes e mostrar como evitá-los.

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